Marques de Souza contabiliza mais de R$ 50 milhões em prejuízos

APÓS NOVA ENCHENTE

Marques de Souza contabiliza mais de R$ 50 milhões em prejuízos

O agro é um dos setores mais prejudicados, além de 68 casas, pontes e estradas destruídas

Marques de Souza contabiliza mais de R$ 50 milhões em prejuízos
Fábio Mertz, prefeito de Marques de Souza (Foto: Pedro Rodrigues).
Marques de Souza

Os prejuízos estão por todos os setores tanto público como privados em dezenas de municípios do Vale do Taquari após mais uma enchente. O município de Marques de Souza calcula mais de R$ 50 milhões em prejuízos. O agro é um dos mais prejudicados assim como dezenas de casas, pontes e estradas destruídas.

Conforme o prefeito Fábio Mertz, metade das moradias do município foram danificadas. São 1,2 mil residências em Marques de Souza, sendo 607 impactadas por deslizamentos, enxurradas ou pelo rio Forqueta. Foram 68 casas totalmente destruídas e as demais apresentam avarias impedindo retorno das famílias. “Muitas pessoas após tragédia foram alugar casas ou apartamentos por conta própria, outros se abrigaram em casa de amigos e parentes e, no momento, temos cerca de 30 pessoas abrigadas em espaços públicos sem condições de retornarem para as residências sou por não quererem retornar”, ressalta.

Mertz destaca algumas regiões que foram mais afetadas como o Distrito de Tamanduá que teve deslizamentos, várzeas destruídas, além do cemitério evangélico devastado. “O cemitério católico foi destruído em 2010 e o evangélico nessa última enchente”.

Uma das demandas que exigem maior esforço é a recomposição da ponte que liga o município de Travesseiro e Marques de Souza. “Tivemos o plano de trabalho aprovado na última segunda-feira após ajustes. Recursos necessários devem ultrapassar os R$ 4,1 milhões. Agora buscamos esses recursos para a execução dos serviços”.

Com muita lama ainda na cidade, o gestor reforça o pedido de ajuda humanitária para a limpeza. Município contou com a ajuda de maquinários de empresários locais que auxiliaram nos trabalhos de desobstrução de vias de acesso. Com toda a situação enfrentada, Mertz enfatiza que alguns projetos serão prejudicados. “Infelizmente, vamos precisar adiar ou suspender alguns projetos para centralizar os recursos para as demandas mais necessitadas”.

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