Ramon Zuchetti, administrador do Hospital São Gabriel Arcanjo de Cruzeiro do Sul, relata os desafios enfrentados pela instituição após as recentes enchentes que afetaram a região. Pela primeira vez em sua história, o hospital foi atingido, com danos significativos na lavanderia, prejudicando equipamentos essenciais para a operação.
A preocupação agora se volta para o período pós-enchente, com muitas famílias desabrigadas e a possibilidade de um aumento na demanda por serviços médicos. Zuchetti destaca os esforços da equipe em montar uma estrutura mínima para atender essas pessoas quando procurarem o hospital.
Apesar das dificuldades, Zuchetti ressalta a onda de solidariedade que tem sido vivenciada e assegura que os atendimentos estão ocorrendo normalmente, com o suporte necessário sendo fornecido.
No entanto, uma preocupação adicional surge com a exclusão do hospital da lista de beneficiados divulgada pelo Estado. Zuchetti questiona a razão pela qual o município não foi contemplado, especialmente considerando a extensão dos danos em bairros completamente destruídos.
Apesar dos obstáculos, Zuchetti afirma que o hospital está determinado a oferecer todo o suporte necessário à população. Uma equipe especializada está sendo organizada para fornecer apoio psicológico aos moradores, reconhecendo o impacto emocional que as enchentes tiveram em mais de cinco mil pessoas diretamente afetadas.
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Foto: Arquivo/A Hora
A mensagem final do gestor do hospital reflete a resiliência da comunidade: “A gente verga, mas não quebra”. O compromisso com o apoio e o cuidado aos moradores de Cruzeiro do Sul permanece firme, mesmo diante dos desafios enfrentados após as enchentes devastadoras.
Acompanhe a entrevista na íntegra