A cheia dos rios no Rio Grande do Sul atrapalha na logística das empresas. O motorista de um atelier de calçados de Bom Retiro do Sul, Everton da Silva, o “Dadá”, enfrentou uma viagem de 850 quilômetros entre ida e volta até a cidade de Sobradinho, no Vale do Rio Pardo.
A viagem que normalmente daria 6h durou cerca de 18h, tudo em virtude da queda de cabeceira de uma ponte em Candelária. A distância também aumentou em quase 600 quilômetros. Na ida, após passar por Santa Cruz do Sul, Dadá ainda transitou pelas cidades de Gramado Xavier, Barros Cassal, Lagoão e Segredo. “Entrei em umas estradas de chão muito precárias, porém consegui encurtar um pouco o trajeto”.
O retorno para casa foi diferente, depois de sair de Sobradinho, passou por Arroio do Tigre, Salto do Jacuí, Cruz Alta, Espumoso, Soledade, Fontoura Xavier, São José do Herval, Marques de Souza, Lajeado, Estrela e Bom Retiro do Sul.
Por semana, Dadá vai para Candelária três vezes, em duas dessas viagens passa em Salto do Jacuí, na outra vai para Sobradinho. “É desgastante mas gratificante.”
Segundo o motorista, nas próximas semanas, as entregas para o Vale do Rio Pardo será por meio de transportadora e Dadá ficará mais pela região.