“A experiência é uma lanterna dependurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido. ” (Confúcio 551-479 A.C)
Civilização humana alguma, por mais antiga que tenha sido sobreviveu sem a criação de um Deus.
E todas essas civilizações também criaram seus demônios. Dessa forma o bem e o mal, que na verdade estão dentro de nós, podiam ser jogados para o exterior e provocar alívio psicológico. Projeção é o nome que os seguidores de Melanie Klein dão a esse fenômeno.
Através dessas representações também ficava mais fácil de lidar com outra polaridade, essa bem mais palpável: a vida e a morte.
Acontece que a morte podemos jogar para frente, para um futuro distante e viver como crentes numa vida após a morte ou então viver como se não houvesse amanhã.
Mas o bem e o mal nos perseguem a cada dia que nasce. E seguindo na teoria Kleiniana tendemos a nos identificar com o bem (introjeção) e jogar o mal para os outros ( projeção). Por isso Sartre estava certo quando dizia que :“ O inferno são os outros”!
Obviamente então que parte do mal está dentro de nós, mesmo que o enxerguemos fora.
Desenvolver a consciência e encontrar a paz interior, integrando essas polaridades e aceitando a finitude é um dos desafios de todos os grandes mestres da religião.
Como lidar com o bem e o mal?
Respondeu Maomé, profeta de Alá: “A verdadeira riqueza de um homem é o bem que ele faz neste mundo.” Mas lembrem sempre,advertiu Confúcio: “Mil dias não bastam para aprender o bem; mas para aprender o mal, uma hora é demais.
Podemos então aprender com o mal?
Claro, prosseguiu Confúcio, sábio chinês: “A ignorância é a noite da mente, uma noite sem estrelas e sem lua… não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros.”
Muito se fala na felicidade, como alcançá-la?
A resposta vem de dois livros clássicos, a Bíblia dos cristãos e Baghavad-Gita dos hindus: “Feliz é aquele que vê a felicidade dos outros sem ter inveja. O sol é para todos e a sombra pra quem merece.” “Só é sábio o homem que se mantém senhor de si mesmo… Seja, pois, o motivo de tuas ações e dos teus pensamentos sempre o cumprimento do dever, e faze as tuas obras sem procurares recompensa, sem te preocupares com o teu sucesso ou insucesso, com teu ganho ou o teu prejuízo pessoal.
Mas há tantos infelizes nesse mundo!
Comenta Buda:”Existem três classes de pessoas que são infelizes: a que não sabe e não pergunta, a que sabe e não ensina e a que ensina e não faz.”
Como devemos encarar a morte?
Prossegue ainda Buda: “Haverá um dia em que o homem verá o assassinato de um animal, como assim vê o de um homem.” Prossegue Confúcio: “Quem não sabe o que é a vida, como poderá saber o que é a morte?” E depois “Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.”
Por ultimo, perguntamos ao Papa que conselho ele daria ao Brasil?
“Os corruptos são um perigo, já que são adoradores de si mesmos, só pensam neles e consideram que não precisam de Deus.”