Corsan/Aegea deve investir R$ 300 milhões em cinco anos em Lajeado

ENTREVISTA | FRENTE E VERSO

Corsan/Aegea deve investir R$ 300 milhões em cinco anos em Lajeado

Cronograma prevê construir estação de tratamento e quase 250 km de rede coletora de esgoto para 90% da população

Corsan/Aegea deve investir R$ 300 milhões em cinco anos em Lajeado
Foto: arquivo / A Hora
Lajeado

A Corsan/Aegea deve investir R$ 300 milhões nos próximos cinco anos em Lajeado. Conforme o diretor-executivo de operações da companhia, Rodrigo Lacerda, 90% do esgoto será tratado neste período. Por outro lado, o município quer reduzir o prazo para até 2028 para assinar o contrato.

Em entrevista ao programa Frente e Verso desta quarta-feira, 24, Lacerda destaca que soluções usadas Brasil afora serão aplicadas pela companhia no município. A construção de estação de tratamento de esgoto e quase 250 km de rede coletora de esgoto para atender 90% da população nos próximos cinco anos estão no cronograma.

Obras customizadas em diferentes soluções que passam pela rede coletora, construção de estações elevatórias, estações de tratamento. “A nossa expectativa é quanto antes assinar o contrato com o novo compromisso, mais rápida será a evolução e o início dos investimentos no município.”

Garantias do serviço

No Brasil, em média, 50% da população é atendida com coleta e tratamento de esgoto e o índice no estado é abaixo de 40%. “Infelizmente, temos um grande desafio pela frente.”

Quando se fala de investimentos e traz o esgotamento sanitário no dia a dia das pessoas, há um trabalho essencial que é o de educação ambiental, de conscientização e trazer a importância do esgotamento. “Quando se fala de esgotamento sanitário vai além da passagem, da execução da obra, mas falamos de saúde, qualidade de vida e valorização imobiliária.”

Estudos do Trata Brasil comprovam que locais onde há esgotamento sanitário, os índices de doenças de veiculação hídrica, os riscos de proliferação de animais como ratos, moscas e mosquitos são baixos. “Estudo da Organização Mundial da Saúde fala que, cada R$ 1 investido em saneamento básico você economiza R$ 5 em saúde”.

Lacerda finaliza descrevendo que o primeiro passo é construir a estação de tratamento de esgoto e a medida em que a rede vai passando, as pessoas vão se conectando. “A intenção é que se reduza o mais rápido possível as contribuições no Rio Taquari e quanto mais rápido passar a rede, mais rápido as pessoas vão se conectar, melhor e mais rápido será o benefício.”

Acompanhe a entrevista na íntegra

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