A pequena Ana Clara Pereira Lang, 11 anos, conquistou, o 3° lugar laço individual menina, na Festa Campeira do Rio Grande do Sul (FECARS), na categoria até 11 anos. O evento, realizado entre os dias 21 e 24 de março, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, reuniu os melhores laçadores do Estado. “Estou feliz por ter conquistado um título tão importante e quero continuar treinando e buscando novos desafios”, diz a pequena.
A etapa seletiva teve início na entidade, com provas preparadas e organizadas pelos representantes das etapas finais. Na fase regional, Ana Clara obteve o 1° lugar na sua categoria e, assim, habilitou-se a representar o CTG Pelo Branco e a região na FECARS.
A conquista também enche de orgulho os representantes da entidade tradicionalista. “Ela é a primeira prenda de nossa entidade a conquistar um título tão importante dentro do Departamento Campeiro e é um orgulho para o CTG tê-la, junto de sua família, nos representando”, destaca o patrão da entidade, Moacir Borghetto.
Para o coordenador da 15ª RT, Edgar Barnasque dos Santos, o feito de Ana Clara é motivo de muito orgulho. “Nosso objetivo maior é trabalhar para que as crianças estejam no meio tradicionalista, cultuando nossas tradições, e a Ana Clara deu um exemplo claro de que as crianças são capazes, tem um potencial muito grande e nós temos a obrigação de investir nessas crianças. Agradecemos o apoio dos pais que estão sempre incentivando, trabalhando para que a nossa cultura seja mantida”
Ana Clara é filha de Cleonice e Robson Lang, e irmã de Clarissa, 12 anos, que também é envolvida na atividade campeira, e participou da FECARS, em outra categoria, mas não obteve a classificação. As meninas seguem o exemplo do pai, que a ensinou laçar. “Ana Clara, que está nesta atividade desde os 8 anos, começou a gostar porque o pai laça e vai nos rodeios. Nestes três anos, vem se destacando em várias provas que participou e ganhou vários troféus nas categorias no Laço Prendinha e Pai e Filha. Nós sempre gostamos de cavalos desde crianças e, desde a adolescência, participamos de rodeios e seguimos o tradicionalismo”, conta a mãe, Cleonice.