Fusões e faísca para o sucesso

Opinião

Sérgio Sant'Anna

Sérgio Sant'Anna

Publicitário

Assuntos e temas do cotidiano

Fusões e faísca para o sucesso

Lajeado

Na minha jornada por Comunicação e Marketing, passei por duas importantes fusões: a segunda (iniciada em outubro de 2021) refere-se à incorporação da Plural Comunicação Integrada pelo Estúdio A (atual Estúdio Alfa), empresa do Grupo A Hora, da qual sou sócio.

A primeira fusão ocorreu entre 2011 e 2015, e envolveu cerca de 40 mil colaboradores em mais de duas mil unidades pelo Brasil. O trabalho foi enorme e alcançou êxito, inclusive com uma ferramenta de Comunicação Interna premiada pela ABRH-RS com o Top Cidadania. Dedicação e humildade foram essenciais para a criação de uma terceira via, a nova empresa que se constituiu a partir da fusão.

Lendo Deepak Chopra, durante o feriado da Semana Santa, muita coisa me veio à mente com relação a esses processos de transformação, inclusive o aprendizado com a literatura de Jim Collins, consultor americano referência quando o assunto é construção de empresas.

Assisti presencialmente uma palestra do professor Chopra. A serenidade com que se apresenta, além da profunda reflexão que inspira, nos faz entender seu sucesso e reconhecimento mundo a fora. Já os ensinamentos de Collins foram base para o sucesso de uma das maiores empresas brasileiras de alimentação empresarial, onde trabalhei por mais de cinco anos – organização que atraiu os interesses do grupo internacional que a comprou.

Em “As sete leis espirituais do sucesso”, Chopra me surpreendeu com o quarto preceito: a Lei do Mínimo Esforço. O que em princípio me pareceu uma máxima hippie dos anos 60, se transformou numa aula de humanidade e incentivo à realização.

Assim como o Marketing, que busca reduzir o esforço de vendas a partir dos efeitos que suas táticas de comunicação causam no público-alvo, Collins explica que “as pessoas se alinham energizadas pelos resultados” e que a vitória de uma empresa é uma grande fonte de energia, como descrita no Efeito Volante, conceito formulado pelo pesquisador.

Em resumo, um pequeno grupo dá início ao giro de um imenso volante de ferro pesado. No início, há esforço e muito suor. Conforme o volante vai ganhando velocidade e performance (resultados), outros colaboradores se inspiram a integrar o trabalho. As conquistas são celebradas e há ainda mais impulso.

Segundo Collins, nesse ponto acontece a ruptura. A partir de determinado ponto “o impulso continuamente imprimido à engenhoca trabalha a seu favor, lançando o volante para diante, volta após volta… vruuummm! O próprio peso imenso do volante trabalha para você. Não há mais necessidade de empurrar com mais força do que o fez na primeira volta, e o volante gira cada vez mais rápido. Cada volta se soma ao esforço. O grande e pesado disco parece voar, com um ímpeto quase impossível de deter”.

Conforme dizem os mestres, se entendida e assimilada, a lei da natureza permite que (eu, você, a empresa) possamos materializar um fluxo de resultados financeiros e emocionais com menos esforço do que pensamos ser necessário. Para isso, porém, é preciso, como diz Chopra, gerar faísca. É a faísca que acelera o movimento e leva ao sucesso.

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