FestLeite e o potencial do setor leiteiro

Opinião

Felipe Neitzke

Felipe Neitzke

Coluna aborda os destaques relacionados ao agronegócio

FestLeite e o potencial do setor leiteiro

Anta Gorda sedia de 25 a 28 de abril a 8ª edição da FestLeite. A feira reforça o potencial produtivo do Vale e traz programação técnica para qualificar o setor. A cidade-sede do evento ocupa a 10ª posição no RS em valor de produção de leite, com R$ 90,8 milhões gerados em 2022, segundo dados do IBGE. Entre os municípios do Vale, está atrás apenas de Estrela, com R$ 92,7 milhões. Nessa lista dos municípios com maior valor gerado pela cadeia leiteira aparece no topo Augusto Pestana (R$ 152,8 milhões), no noroeste gaúcho. A programação em Anta Gorda também valoriza a gastronomia típica, com produtos derivados do leite.

O evento mobiliza pelo menos 250 pessoas locais, além de contar com 200 expositores confirmados, o que deve reunir mais de R$ 10 milhões em negócios. Já o simpósio da cadeia produtiva do leite será em 26 de abril a partir das 8h. Entre os destaques estão a nutrição e saúde animal, modelos de manejo mais eficientes e a sensibilidade das mulheres na atividade.

Dia do Chimarrão e o potencial da erva-mate

A câmara setorial da erva-mate prepara programação para o Dia do Chimarrão, celebrado em 24 de abril. A data foi instituída por meio de lei em 2003 e define o chimarrão como bebida símbolo do RS e o churrasco à gaúcha como prato típico. A ideia é fazer diversas comemorações pelo estado, sendo uma delas na Assembleia Legislativa. Já a Secretaria da Agricultura desenvolve estudos sobre potencial descarbonizante da erva-mate cultivada no RS em seus diferentes sistemas de produção, em um projeto-piloto no município de Ilópolis, no Polo Ervateiro do Alto Taquari. A erva-mate faz parte do Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), estruturado para atender às metas de compensação de GEE.

Arla reúne produtores

Evento em parceria com a Dekalb contou com a participação de quase 200 produtores em Lajeado. O encontro teve como objetivo apresentar uma variedade de milho de alta produtividade. O modelo aconselhado tem entre os diferenciais, o fato de ser superprecoce rápido e com tolerância a principais doenças. Ao reforçar a importância da tecnologia aplicada à produção, a Arla avança no segmento de grãos. Incentiva o cultivo para atender demanda interna na nutrição da proteína animal e também exportação. Para a parte alta do Vale, prepara a instalação de unidade em Doutor Ricardo.

Queijo zero lactose

Já está disponível nos supermercados da região o queijo zero lactose lançado pela Dália. A cooperativa contava com o leite especial e agora amplia o mix da linha. Para o supervisor Comercial do Setor de Produtos Lácteos, Elton Lima, os produtos sem lactose são importantes para atender aos consumidores que fazem parte do grupo de intolerantes e, “quando adicionamos esses itens no portifólio, ratificamos que eles são importantes e valorizados pela empresa.” Inaugurada em julho de 2022, a queijaria Dália está localizada no bairro Aimoré, em Arroio do Meio. A unidade produz 8 toneladas de queijo por dia, mas tem capacidade para 12 toneladas/dia. No ano passado, cinco tipos de queijo receberam premiação em concurso estadual. Além de queijos, a indústria produz, diariamente, de 6 a 10 toneladas de nata e tem espaço para estocar aproximadamente 2 milhões de unidades de leite.

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