“Gosto de pensar que o amor é capaz de transformar o mundo”

ABRE ASPAS

“Gosto de pensar que o amor é capaz de transformar o mundo”

Lisiane Anita Scartezini, 52, é natural de Encantado e durante 35 anos foi professora. Sua trajetória passou por lecionar para os anos iniciais e também exerceu o cargo de orientadora educacional. Em 2023, a professora se aposentou, mas continuou seu trabalho com ações voluntárias em prol de ajudar a comunidade encantadense. Além de várias atuações voluntárias, Lisiane é atualmente a presidente da Associação Encantadense do Idoso (Assedi)

“Gosto de pensar que o amor é capaz de transformar o mundo”

O que te motivou a participar de ações voluntárias?

Fui criada pela família materna e sempre convivi com ações simples de empatia e respeito. Se um colhia algo que o vizinho não tinha, sempre era dividido, era uma troca. Então aprendi desde cedo com os exemplos.

Qual é a sensação de ser lembrada por trabalhar pela comunidade?

Fazer o bem a um completo desconhecido sem esperar nada em troca. Auxiliar quem precisa com a ajuda de pessoas do bem. Nada que faço pelo próximo seria possível sem a ajuda de amigos, família, a comunidade encantadense, municípios vizinhos e de amigos de outros estados. Às campanhas são claras e objetivas, tudo é bem explicado a cada doador para assim manter a transparência nas ações desenvolvidas. Já precisei de ajuda e sei o quanto é reconfortante saber que podemos contar com alguém em um período difícil da vida. Faço pelo próximo o que gostaria que fizessem por mim. Ser lembrada por fazer o bem e auxiliar meu município no que posso, me traz felicidade. Não faço nada sozinha, e estamos neste mundo de passagem, então é muito bom deixar uma marca positiva de empatia, respeito e solidariedade.

Como presidente da Associação Encantadense do Idoso (Assedi), quais são as suas ações para a entidade?

Muitas ideias, algumas poderão dar certo e outras não. Sempre corremos o risco de errar e acertar. Algumas das ações são a coleta de tampinhas e cartelas de remédios vazias, inauguração de um pequeno espaço de leitura e retirada de livros, o varal solidário, atividades com o coral da Assedi no hospital, em clínicas e em locais que possamos levar alegria.

Como foi a experiência do trabalho educacional nos presídios?

No presídio tinha uma convocação de 20 horas para atuar como educadora. Foi uma experiência incrível, onde a troca era diária. Estava ali para ensinar e auxiliar, mas confesso que também aprendi com eles. Somos seres humanos em constante evolução e quando aceitei o desafio de trabalhar no presídio, fiz o melhor que pude, sem julgamentos e mostrando que o aprender a ler e escrever pode modificar a vida, e que assim poderiam reescrever suas histórias. Gosto de pensar que o amor é capaz de transformar o mundo.

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