Seis meses depois da enchente, Roca Sales prepara a entrega de 20 moradias provisórias destinadas às famílias desabrigadas. As casas ficam no bairro Sete de Setembro e foram construídas em parceria com o Sindicato das Indústrias de Construção Civil do Vale do Taquari (Sinduscom-VT). A projeção é que os últimos ajustes sejam feitos até a próxima quarta-feira, 3. A ideia é liberar a estrutura para que as primeiras pessoas possam iniciar a mudança.
De acordo com o responsável pelo setor de engenharia do governo, Jonas Haefliger, o governo municipal viabiliza a infraestrutura como água, luz e esgoto. “Acredito que até na metade da próxima semana tudo estará pronto”, estima.
Das 20 unidades, 18 comportam famílias de até três pessoas, enquanto um espaço é para até cinco integrantes e outro tem capacidade para abrigar sete pessoas. As estruturas variam entre 18 m² e 36 m² “Temos quatro famílias que ainda estão em um ginásio e serão as primeiras a serem alojadas. As demais serão escolhidas pela assistência social e conselho de habitação”, complementa Haefliger.
Logo após a catástrofe do início de setembro de 2023, o estado firmou um termo de cooperação com o Sinduscom-VT para viabilizar as casas para uso temporário. O modelo é inspirado nas vilas de passagem de São Sebastião, litoral de São Paulo, que sofreu com enxurrada e deslizamentos.
Reconstrução em Roca Sales
Uma das cidades mais devastadas pelas enchentes de setembro e novembro de 2023, Roca Sales aguarda a destinação de recursos para dar seguimento a projetos de habitação. Com uma área adquirida para a construção de moradias definitivas, o governo aguarda movimentos do governo estadual e União.
Sobre a estrutura da galeria próximo das indústrias da cidade, na Avenida General Daltro Filho o município busca recursos junto ao governo federal. Conforme o secretário de Desenvolvimento Urbano e Trânsito de Roca Sales, Cleiton Telocken (Telega), o projeto para manutenção do trecho está orçado em R$ 10 milhões. “Projetamos uma galeria com canalização até parte do arroio, mas acreditamos que vá demorar pela necessidade de levantamentos técnicos”, define.
