“Jiu-jitsu não é apenas um esporte, mas uma filosofia de vida”

ABRE ASPAS

“Jiu-jitsu não é apenas um esporte, mas uma filosofia de vida”

A atleta Paloma Schilling conquistou o vice-campeonato Sul-Brasileiro de Jiu-Jitsu no início de fevereiro em São José, Santa Catarina, considerado um dos principais eventos da modalidade no país. Competir campeonatos a nível nacional e conquistar bons resultados é a meta para este ano e garante, “o meu maior sonho estou vivendo agora”. Além de esportistas, atua como professora de Educação Física, em uma escola da rede pública de Lajeado. Nos tempos livres gosta de estar com a minha família, assistir um bom filme, viajar e conhecer novos lugares

“Jiu-jitsu não é apenas um esporte, mas uma filosofia de vida”
Vale do Taquari

Como e quando o Jiu-Jitsu surgiu na sua vida?

Iniciei no Jiu-Jitsu na metade de 2015. Treinava Muay-thai e após essas aulas havia as de jiu-jitsu. Então resolvi fazer uma aula experimental e estou até hoje.

O que mudou na sua vida a partir do Jiu-Jitsu?

O esporte sempre fez parte da minha vida, porém o jiu-jitsu não é apenas um esporte, mas traz com ele toda uma filosofia de vida que não está presente somente no tatame, mas é algo que se carrega por onde for. Além disso, o jiu-jitsu me fez aflorar mais ainda a questão da disciplina e da persistência, pois é uma arte marcial que não é fácil de aprender e exige bastante treino.

Já participou de outros campeonatos, como tem sido a sua trajetória até aqui?

Quando tinha seis meses de treino (faixa branca) participei do meu primeiro campeonato a nível regional e desde então venho competindo. Na pandemia, no ano de 2020 e 2021 estive afastada dos campeonatos e retornei no ano passado. Os resultados são uma consequência, nem sempre são os resultados esperados, mas isso depende de uma série de fatores e é preciso compreender o processo.

Como são seus treinos e a preparação para o Campeonato Sul-Brasileiro de Jiu-Jitsu?

Iniciei o ano com foco no campeonato estadual, não iria competir o Sul-Brasileiro, porém uma semana antes de encerrar as inscrições decidi me inscrever. E como já estava treinando bastante em janeiro foi só manter a rotina. Com relação a preparação e rotina de treinos, tento estar o máximo possível na academia, conciliando com a preparação física, boa alimentação e horas de sono.

Já sofreu algum preconceito por ser mulher e participar dessa modalidade no esporte?

Acredito que o preconceito existe para o ignorante, digo aquele que desconhece algo. As artes marciais de um modo geral tendem a ser malvistas, porém, para aqueles que não as conhecem.

Qual seu maior sonho?

O meu maior sonho eu estou vivendo agora, sou realizada na minha profissão e na minha vida particular. Tenho saúde para praticar o esporte que eu amo. Com relação a competições, é claro que tenho objetivos para este ano, como, por exemplo, competir campeonatos a nível nacional e conquistar bons resultados.

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