Na barbearia, uma exposição de arte

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

Na barbearia, uma exposição de arte

Há 20 anos…

A antiga barbearia de Felix Batista Ghisleni, no centro de Encantado, reunia não somente clientes, como também algumas pinturas da esposa, Gisela Ghisleni. Nas telas, ela retratava paisagens de Encantado, sua terra natal.

Na época, o marido dizia que, nos poucos meses de exposição, a clientela tinha aumentado. O engenheiro Alexandre Arenhard, freguês do salão, ficou surpreso ao descobrir as pinturas. Entre as telas, identificou uma que retratava a localidade de Jacarezinho, onde seu bisavô se instalou depois de emigrar da Itália.

Gisela mostrava a Arenhardt o quadro de Jacarezinho. (Foto: Arquivo Municipal de Lajeado/O Informativo)

À reportagem da época, Gisela contou que tinha começado a pintar em 1993, inspirada por cartões postais da Itália, da região Valdastico, de onde seus avós vieram. A partir de 1995, se dedicou a ilustrar paisagens de Encantado, inspirada por fotografias antigas.

Ainda hoje, Felix mantém a barbearia, onde trabalha junto do irmão. Os quadros, entretanto, já não estão mais expostos.

Arroio do Meio decretava situação de emergência

Em Sério, voluntários distribuíam água com um caminhão de leite. (Arquivo Municipal de Lajeado/O Informativo)

A estiagem de pelo menos dois meses afetava diversos municípios do Vale do Taquari. Um levantamento feito pela Secretaria de Agricultura e pela Emater constatou o estado de emergência de Arroio do Meio.

No período, a produção de silagem teve prejuízo de 50% e a pastagem para bovinos de 80%. Ambas eram significativas para a produtividade leiteira, que registrou queda. Além disso, as safras de soja e de milho estavam comprometidas em pelo menos 30%.

O abastecimento de água para os animais estava crítico também. Em Arroio do Meio, a situação era mais grave nas localidades de Cascalheira, Passo do Corvo, São Caetano, Palmas e Dona Rita, onde as perdas chegavam a 90%.

Outros municípios já tinham decretado emergência, era o caso de Bom Retiro do Sul, Vespasiano Corrêa e Travesseiro. A situação era ainda mais grave em Sério, que decretava estado de calamidade pública. Na época, uma mangueira de quatro mil metros era uma das formas de levar água para a comunidade. Todos os dias, oito voluntários carregavam a mangueira da localidade de São Francisco até o centro de Sério, onde abasteciam os três mil habitantes da cidade. Na época, com os meses de estiagem, o poço que abastecia a comunidade tinha secado. Outros voluntários também carregavam um caminhão leiteiro com água e distribuíam para as famílias.

Há 50 anos…
Cidadão Lajeadense para Igor Kostolowicz

Arquivo Municipal/Jornal de Lajeado

A câmara de vereadores anunciava a intenção de conceder o título de Cidadão Lajeadense para Igor Zinoviev Kostolowicz. Nascido em 1928, no município de Mafra, em Santa Catarina, veio para Lajeado como transportador de veículos da Agência Chevrolet.

Por muitos anos, Kostolowicz trabalhou na antiga indústria de óleos vegetais de Bruno Born. Quando a fábrica foi vendida para a Olvebra, em 1959, Kostolowicz foi admitido como o primeiro funcionário.

Em Lajeado, casou com Doris Schaan, com quem teve os filhos Ricardo, Fernando, Ivana, Jacqueline, Eduardo e Renato. Foi vereador por diversas legislaturas, nos anos 1960, e presidente da Acil. O título oficial de Cidadão Lajeadense só foi concedido no fim de 1974. Kostolowicz faleceu em 2002, em Cruz Alta.

Hoje é

  • Dia Mundial da Oração
  • Dia Mundial de Zero Discriminação
  • Dia das Crianças Doentes
  • Dia Pan-Americano de Turismo
  • Dia do Turismo Ecológico

Santo do dia: Santo Albino

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