No dia 21 de fevereiro foi comemorado o sesquicentenário da imigração italiana no Brasil, lá para os lados do sudeste.
De fato, os primeiros 388 imigrantes desembarcaram do navio La Sofia, em Vitória no Espírito Santo, no dia 21 de fevereiro de 1874.
Alguns podem estranhar a pouca divulgação dessa efeméride aqui pelo sul. Acontece que por aqui a realidade histórica é diferente.
Pouco espaço prá explicar as razões históricas, mas as comemorações no Rio Grande do Sul acontecerão somente no ano vem, provavelmente com ápice no dia 20 de maio.
REGULAMENTITE AGUDA
O STF derrubou o vínculo empregatício dos operadores do Uber com os respectivos aplicativos, como queria o TST.
Na minha avaliação, de forma adequada e eu concordo (pelo menos nessa). Esses operadores atuam tipo profissionais liberais prestadores de serviços, não como empregados.
Quebram um galho danado no dia-a-dia dos grandes centros. Muita gente só lembra que tem carro nos fins-de-semana, nos demais aproveita o aplicativo.
Que agora também pode estar disponível inclusive em pequenas cidades do interior, atendendo chamadas para deslocamento até de pequenos produtores rurais.
Mas no Brasil cor-de-anil para cada solução arranjam um problema.
NONNOAPP
Geralmente as famílias contratam cuidadores de idosos buscando informações e referências de pessoas conhecidas.
Mas nem sempre isso é possível, por isso muitos buscam o apoio de centros de assistência social, que disponibilizam serviços de cadastramento e encaminhamentos.
Em centros maiores existem também empreendimentos institucionais especializados nesse processo de seleção, iniciativas que já estão se disseminando também pelo interior.
Uma delas é a NonnoAPP, atualmente estabelecida em Guaporé, mas que nasceu em Serafina Correa, por iniciativa da família Alban.
Pode ser interessante conhecer mais de perto, através do site nonnoapp.com.
CONDIÇÕES ANÁLOGAS
Compreensível que as chamadas autoridades constituídas fiscalizem e erradiquem situações até meio degradantes em que vivem grupos de trabalhadores temporariamente contratados.
Mas uma coisa me intriga: e o antes e o depois? Há uma avaliação prévia de como viviam antes e um acompanhamento de como passaram a viver depois? Era melhor, ou pior? Melhorou, ou piorou?
Tempos atrás tinha por aqui dezenas de vendedores de redes, que vinham lá do nordeste ganhar uma grana extra pelas bandas do sul. Gente boa, não tinha nenhum bandido no meio, pelo menos que eu saiba.
Em função de certas condições de alojamento meio precárias, essa prática foi banida por aqui e os migrantes temporários foram levados de volta aos respectivos locais de origem.
Por onde será que andam agora e como estão ganhando a vida? Será que por necessidade não estão em situação semelhante, mas em outra região?
Eu sei que isso não cabe como justificativa, mas existe algum acompanhamento e amparo desse pessoal quando volta às origens?
FÁBRICA DE FACTÓIDES
Quem é, ou já foi ramo, deve lembrar do significado e da importância do trabalho desenvolvido em determinados órgãos de informação e inteligência, tipo a Abin.
Qualquer governo de qualquer país tem que ter um serviço de inteligência, sob pena de ficar menos informado do que acontece em seu próprio território em relação a serviços de inteligência de outros países que operam na sua própria territorialidade.
No Brasil de hoje a Indústria & Comércio de Factóides cresce a olhos vistos.
ENERGIAS POSITIVAS
A Certel anuncia que vai instalar um centro operacional em Lajeado, para melhor atender os consumidores do município e de outros mais próximos.
O centro administrativo e o principal centro operacional é claro que vai permanecer na cidade-berço de Teutônia, mas ao longo do tempo a cooperativa se expandiu muito por toda a região, em função das ampliações de zonas urbanas e da grande ocupação territorial de novos domicílios em novos loteamentos em áreas que originalmente eram rurais, além da tradicional confiabilidade e da agilidade nos serviços prestados pela cooperativa.
Em Lajeado, por exemplo, a Certel já atende mais de 20 mil domicílios, quase a metade do total.
SAIDEIRA
Neto pra nona:
– Não quero mais andar de carro com o vô!
– Porque guri?
– Já tá muito desatento na direção.
– E como é que sabe disso?
– A moça do GPS não fala mais, só reza…