Busca da Igualdade

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

Busca da Igualdade

O Rio Grande do Sul tem sido frequentemente associado a questões relacionadas ao racismo, sendo muitas vezes apontado como o estado mais racista do Brasil. As atitudes discriminatórias e injustas precisam ser combatidas de forma exemplar. A abertura de uma sindicância para investigar uma abordagem policial controversa realizada pela Brigada Militar a um homem negro, que teria sido vítima de uma tentativa de homicídio por parte de um agressor branco e o afastamento dos policiais durante a investigação foram fundamentais. O resultado é de que os policiais agiram dentro da lei e não incorreram ao ato racista. Mas vale a reflexão. A sociedade gaúcha precisa estar comprometida com a justiça e a igualdade, reafirmando a necessidade de uma abordagem firme e determinada para combater o racismo em todas as suas formas. Vale para ações policiais, em estádios de futebol, nos clubes, festas e no dia a dia do cidadão. O assunto precisa ser debatido de forma recorrente.

Silêncio ou ‘Eu Não Sabia’

O presidente Jair Bolsonaro permaneceu em silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal, evocando comparações com a declaração icônica de seu sucessor Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou repetidamente “eu não sabia” durante o processo do mensalão. Enquanto Lula afirmava não ter conhecimento das atividades ilegais em seu governo, Bolsonaro escolheu o silêncio como resposta às perguntas dos investigadores.

Longe do ideal

Uma discrepância entre a afirmação de um engenheiro da CCR e a percepção dos usuários da BR-386 sobre o progresso das obras de duplicação da rodovia. Segundo o engenheiro da concessionária responsável pela via, 91% das obras de duplicação foram concluídas, contradizendo as observações dos motoristas que frequentam a estrada. A afirmação do engenheiro da CCR, empresa responsável pela administração da rodovia, gerou surpresa e ceticismo entre os usuários, que frequentemente enfrentam congestionamentos e trechos em condições precárias. Enquanto isso, os motoristas que frequentam a BR-386 continuam a enfrentar desafios diários devido às condições da estrada, aguardando ansiosamente melhorias tangíveis que possam tornar suas viagens mais seguras e eficientes.

Saudades da sinaleira

Alguns motoristas que transitam diariamente pelo local demonstram sentir saudades da sinaleira localizada na RS-130 em frente ao posto do Arco. Foram anos de debates e polêmicas até a sua remoção. Alguns condutores expressaram nostalgia pela presença do semáforo, argumentando que sua ausência tem contribuído para o aumento da confusão e perigo no trânsito, especialmente durante os horários de pico.

A culpa é dos postes

Durante um seminário realizado em Porto Alegre nesta semana, o Diretor Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, trouxe à tona uma questão que afeta a qualidade do fornecimento de energia no Rio Grande do Sul. Feitosa destacou que os frequentes problemas causados por temporais e a falta de luz na região podem ser atribuídos, em grande parte, à persistência de postes de madeira nas redes elétricas. Ué, mas as companhias elétricas fazem o que com os valores que arrecadam? O que a Aneel deveria fazer é cobrar com urgência a substituição dos postes de madeira por estruturas mais resistentes e modernas, capazes de suportar as intempéries climáticas e garantir um fornecimento de energia mais estável e confiável. A responsabilidade por exigir essa atualização recai sobre a própria Aneel, como órgão regulador do setor elétrico no país.

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