Um lugar de visibilidade, boa logística e espaço para o desenvolvimento.Assim José Paulo Richter, CEO do Richter Gruppe define a BR-386. Ele ainda cita o fluxo nos dois sentidos e a quantidade de empresas buscando as margens para empreender.
A escolha por construir o 386 Business Park em uma das margens levou em consideração esses fatores. Em entrevista ao programa Negócios em Pauta, da Rádio A Hora 102.9 deste sábado, 24, Richter diz acreditar no potencial do lugar.
A ideia de criar o complexo surgiu há mais de 10 anos. Mas a construção só iniciou em 2017. Hoje, empresas já se integram à estrutura. A novidade é a empresa o Parrillero 386. Sócio da empresa, Junior Laste também participou do programa. Ele conta que a família é de Nova Bréscia, a terra do churrasqueiro, e iniciaram no ramo há mais de 40 anos.
“A gente vem de uma cultura de churrascaria. Comecei a pensar em trazer o que a gente conseguiu fazer nos grandes centro, pra cá”, destaca. A abertura do empreendimento no complexo será em parceria com a Casa Nostra.
Laste conta que viu grande potencial de crescimento na região e a proximidade da capital também ajudou na decisão de empreender no Vale do Taquari. ‘Nosso Vale aqui é fantástico, vamos trazer o Parrillero com a ideia de trazer uma experiência gastronômica no mundo dos assados”.
Passarela expande negócios
Do outro lado da BR-386, também fica o Complexo Betiolo, onde está instalado o centro de distribuição do Grupo Passarela, que já iniciou seus negócios na região a partir da loja no Shopping Lajeado.
“O Vale vem nos surpreendendo. As oportunidades que temos encontrado aqui, no Rio Grande do Sul como um todo, por isso nossa expansão está aqui”, destaca o CEO do Grupo Passarela, Alexandre Simoni.
Com negócios em 14 cidades, ele diz que a empresa vê um diferencial em Lajeado, também em termos de educação, qualidade de vida e comunidade. Para ele, esses fatores atraem os negócios.
A distância dos centros urbanos também é positiva e ainda favorece a logística para a carga e descarga dos caminhões e distribuição para as demais lojas, inclusive de fora do Vale. No centro de distribuição, Simoni diz ainda ser um desafio a mão de obra. Ele acredita que a construção de moradias populares auxiliaria a vinda de profissionais à região.
“Tem que crescer tudo junto, o business, a estrutura cooperativa, mas pensar onde esse trabalhador vai morar, para a conta fechar”, afirma.
Confira a entrevista na íntegra: