Maior conforto para a comunidade, acesso melhorado e fluidez no trânsito do entorno. O município projeta a ampliação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Jardim Botânico. Em operação desde março de 2014, a estrutura, assim que reformada, possibilitará um incremento no atendimento diário.
O projeto será desenvolvido pela Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Mobilidade (Seplan) e os primeiros movimentos começaram semana passada. A secretária Cátia Berteli solicitou um trabalho de topografia para a execução de uma rótula em frente a unidade, na rua Carlos Spohr Filho.
Segundo Cátia, o levantamento topográfico é essencial para auxiliar no projeto como um todo. “Já lançamos algumas ideias, mas ainda não há nada definido. O que se sabe é que o acesso será do outro lado, entre a UPA e o condomínio fechado. Ali tem um terreno que é de propriedade do município”, frisa.
Cátia acredita que o trabalho seja finalizado até o fim desta semana. A partir daí, a Seplan avança no projeto. “Nós já temos um anteprojeto feito. Mas precisamos ver as curvas de níveis para sermos precisos. Por isso a construção da nova rótula e a ampliação da UPA são projetos que caminham juntos”.
Melhoria no atendimento
O aumento do espaço físico da UPA é um desejo antigo da comunidade. Embora pesquisas internas apontem para uma satisfação dos usuários com o serviço prestado, críticas também ecoam sobretudo por conta da demora no atendimento. O assunto é tema recorrente na câmara de vereadores.
Conforme o secretário de Saúde, Cláudio Klein, o projeto prevê uma ampliação da sala de espera e também mais consultórios. “E também uma melhoria no fluxo interno de circulação de pessoas”, afirma. Segundo ele, possibilitará um maior conforto para os usuários.
A reforma da sala de espera possibilitará uma melhor distribuição dos pacientes, pois vai separar aqueles que esperam por atendimento daqueles que já passaram pela triagem. Por fim, o estacionamento também terá mais vagas.
Classificação
A ampliação da UPA não deve alterar a classificação atual. Conforme a diretora da Secretaria de Saúde de Lajeado, Leise Rocha, a unidade possui porte 2 e nível 5. “A reforma não está ligada a uma mudança nessa classificação junto ao Ministério da Saúde. Vamos, sim, proporcionar um espaço maior para que os pacientes aguardem o atendimento”, realça.
As classificações, estabelecidas em portarias do Ministério da Saúde, indicam a capacidade de atendimento de risco prestados na unidade. No caso da UPA Lajeado, compreende seis médicos por dia.
Uma mudança na classificação permitiria ao município contar com mais profissionais médicos na UPA, além de aumentar o repasse mensal do governo federal para custeio das atividades, hoje em R$ 300 mil.