Chegamos a pior fase da história do nosso futebol

Opinião

Fabiano Querotti

Fabiano Querotti

Colunista da dupla GreNal e de futebol

Chegamos a pior fase da história do nosso futebol

Derrocada nas categorias principais e de base revela tendência problemática ligada à gestão das seleções feita pela CBF.

A seleção brasileira de futebol masculino sofreu uma derrota por 1 a 0 para a equipe da Argentina, no último domingo, em partida decisiva realizada no estádio Brígido Iriarte, em Caracas, Venezuela. Com o resultado, o atual bicampeão olímpico, não conseguirá participar da próxima edição dos Jogos Olímpicos, que acontecerão em Paris, França, de 26 de julho a 11 de agosto. Esta será a primeira vez desde 2004, em Atenas (Grécia), que a seleção brasileira ficará de fora das Olimpíadas.

O pré-olímpico da Conmebol oferece apenas duas vagas para os Jogos Olímpicos, e o Brasil conquistou apenas 3 pontos, terminando na 3ª posição. O time do Paraguai assegurou a liderança, totalizando 7 pontos. A Argentina fechou a lista dos classificados para as Olimpíadas, com 5 pontos.

Ficar fora dos Jogos Olímpicos é apenas o capítulo mais recente entre os fiascos na seleção brasileira, em diversas categorias. A derrocada nas categorias principais e de base revela uma tendência problemática ligada à gestão das seleções feita pela CBF. A falta de resultados expressivos, escolhas equivocadas por parte dos treinadores e erros de jogadores em momentos cruciais têm sido recorrentes. Enquanto a equipe principal masculina amarga a sexta posição nas Eliminatórias, a seleção feminina foi eliminada precocemente da Copa do Mundo. A instabilidade na administração da CBF, somada a problemas de representatividade e dificuldades na negociação de liberação de jogadores para as competições, contribuem para o cenário desfavorável. A situação demanda atenção e mudanças significativas para reverter o atual quadro.

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