O governo do Estado iniciou em Ilópolis testes para identificar o potencial descarbonizante da erva-mate. O dispositivo faz a mensuração dos fluxos de cases metano, óxido nitroso e dióxido de carbono. Além de quantificar a emissão desses gases será possível estimar os teores de carbono no solo e nas plantas. Essa análise inicia pelos ervais da região alta do Vale. Quem coordena esse projeto é o pesquisador Luciano Kayser.
Segundo ele, o principal objetivo é saber o quanto do carbono atmosférico a cultura é capaz de remover. Esses dados darão subsídios para políticas públicas voltas à cadeia produtiva e contribuirão para o acesso de produtores ao mercado de créditos de carbono. As coletas são feitas por meio de um sistema de circuito fechado no qual a amostra de gás circula pelo dispositivo. O tempo total de implantação varia entre seis e 15 minutos.
Ali mesmo, no campo, as análises são feitas, sem depender do envio de amostrar para laboratório. Além do fluxo de gases, serão estimados os teores de carbono no solo e nas plantas. Essa pesquisa é a segunda etapa do projeto, posterior aos resultados apresentados no livro “Diagnósticos da produção de erva-mate no RS”, lançado no Expointer em 2023.
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Negociação frustra produtores
Os resultados das negociações sobre o preço do tabaco decepcionaram entidades do setor e produtores. As empresas BAT, Universal Leaf e Premium apresentaram propostas que repõem apenas o custo de produção, ou seja, não contemplam nenhum ganho real para os produtores. A proposta da BAT foi de 1% de ganho real, mas condicionou a assinatura do protocolo.
Condição negada e com isso recuou para aplicar apenas o percentual do custo de produção, estimado em 7,55%. Já a Premium apresentou uma proposta onde o ganho real seria de apenas 0,04%. A Fetag-RS, por sua vez, apenas assina protocolo com empresas que pagam o custo de produção e com reajuste de ganho real de 2,94%, balizado no valor do protocolo assinado com a empresa JTI.
Exportações da Dália crescem 14%
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O aumento das exportações de carnes brasileiras também é realidade na Dália. Só em produtos suínos in natura e processados registraram um volume de 1,4 mil toneladas a mais em relação ao ano de 2022, o que representa aumento de 14,58%. No total, em 2023, a cooperativa exportou 11 mil toneladas de produtos para o mercado internacional e, no ano de 2022, 9,6 mil toneladas. No entanto, a própria ABPA revela que o preço médio do suíno por quilograma teve déficit de 0,2%, terminando 2022 com o valor praticado de US$ 2,295 para US$ 2,291 no ano de 2023.
