A prefeitura de Muçum escolhe nesta quinta-feira, 1°, a empresa que será responsável pela construção da nova ponte Brochado da Rocha destruída durante a enchente de setembro do ano passado. O contrato deve ser assinado nos próximos dias para que as obras sejam iniciadas o mais breve possível.
Durante entrevista ao programa Frente e Verso de hoje, o prefeito Mateus Trojan falou sobre a conquista do projeto licitatório para a reconstrução da ponte construída no ano de 1963. “Esperamos que uma das empresas que estejam interessadas na licitação consiga homologar o processo licitatório, assinar o contrato e iniciar a obra entre o fim deste mês e o início de março”, esplana.
Conforme Trojan, a obra é proveniente do governo municipal e já dispõe do recurso necessário para a execução, verba essa oriunda do Governo Federal. O custo estimado é de R$ 9,6 milhões. “O novo projeto permite a soltura em blocos da parte rodoviária da estrutura para que não seja novamente danificada caso haja um novo desastre natural”. A projeção para conclusão do projeto é de 5 meses.
Seminário contra enchentes
Outro assunto citado durante a entrevista foi sobre o seminário que vai ocorrer no município de Muçum, no dia 17 deste mês, a partir das 8h, no Restaurante Prato Pronto, no Bairro Guaporé (Loteamento José Marcolin).
“A programação será direcionada para orientar a comunidade e buscar ações de prevenção. Um momento de tirar dúvidas, dar sugestões e expor reivindicações”, destaca.
Geração de emprego
Muçum foi a terceira cidade que mais gerou empregos no Vale do Taquari em 2023, com 169 contratações, mesmo tendo o município passado por uma tempestade de granizo e as duas enchentes que assolaram o Vale em setembro e novembro do ano passado. Devido às residências que foram levadas pela enchente, está em andamento a construção de um loteamento de casas por iniciativa privada e outros empreendimentos em regiões da cidade que não alagam.
“A maioria das pessoas que foram atingidas pelas enchentes já estão tendo novamente uma sensação de pertencimento à cidade. É um processo que não pode ser ignorado, para gradativamente ser superado”.
Acompanhe a entrevista na íntegra