Há uma semana, a população do Vale do Taquari vem enfrentando uma situação inaceitável de falta de energia elétrica, e o foco das críticas recai sobre a RGE, empresa privada que assumiu o lugar da antiga CEEE. O que deveria representar avanços na prestação de serviços tornou-se motivo de indignação, já que a busca incessante por lucros parece ter precedência sobre o bem-estar dos cidadãos. O Vale do Taquari enfrentou e ainda enfrenta dias consecutivos de apagões. Os impactos dessa situação vão além do desconforto diário; afetam a segurança, a produtividade e a qualidade de vida da comunidade regional.
As críticas aumentam à medida que a população clama por uma resposta da RGE, exigindo ações imediatas para resolver os problemas e garantir um fornecimento de energia elétrica estável e confiável, e não tem resposta alguma. A RGE agora enfrenta não apenas a falta de luz no Vale do Taquari, mas também a luz da atenção pública sobre seu desempenho e responsabilidade para com a população que serve.
Caos digital
Em um dia que certamente entrará para a história, os dramáticos efeitos de um temporal expuseram a fragilidade das comunicações digitais, deixando a maior parte da população completamente desconectada. Internet, WiFi, sinal de celular – tudo pifou. Pelo menos, neste setor, as empresas foram mais ágeis e conseguiram recompor o serviço de forma rápida.
Fragilidade
Na semana passada, estive fora do Rio Grande do Sul, e me informei sobre os ocorridos na região pelos canais digitais do Grupo A Hora. Fui para a TV aberta para saber mais, ver imagens e a repercussão, e não vi na mídia nacional o enfoque que o assunto merecia. A ausência de destaque nos sites dos grandes jornais e a escassez de matérias consistentes sobre o desastre natural que assolou o estado são sintomas alarmantes. Ou a imprensa nacional está fragilizada, ou entendeu que os ocorridos por aqui não tinham relevância, algo impensável em épocas passadas.
Não gostaram
Moradores do bairro Navegantes em Arroio do Meio, atingidos pelas enchentes de setembro e novembro, não gostaram nenhum pouco do posicionamento do vereador Cesar Kortz (MDB). Na última sessão ele foi o único contrário ao projeto de cedência de terrenos para construção de 42 moradias. Em defesa, Kortz defendeu ser favorável as áreas institucionais e que elas permanecem nos bairros para a recreação das famílias. Após a votação, em forma de ironia, moradores aplaudiram e gritaram o nome dele em tom de ironia.
Falta de sintonia
Em Cruzeiro do Sul, se o PT já tem como pré-candidato o ex-prefeito Rudimar Muller, pelo lado do governo há indefinições. PDT e MDB não estão mais em harmonia. Há quem aposte em um rompimento. A insatisfação também é grande no lado do MDB, partido do atual prefeito João Dullius.
Nome novo
Em Pouso Novo, o Republicanos fez reunião pensando na eleição deste ano. Estão apresentando o nome de Liane Nardino como pré-candidata a prefeita. Ela atualmente é coordenadora da Assistência Social em Marques de Souza.