Após a pressão popular, o governo municipal reavaliou o projeto e escolheu uma nova área para construção das 42 moradias definitivas. A ideia inicial era de construir os projetos em São Caetano, Bela Vista e Medianeira.
Na sessão da Câmara nessa quarta, o projeto proposto pelo prefeito Danilo Bruxel, gerou intensa polêmica. A maior discussão levantada pelos moradores é uma área na rua Amizade, no Loteamento Alto do Arvoredo, no bairro Bela Vista.
Com isso, houve um troca de áreas. Agora a proposta do governo é de encaminhar a contrução em outro terreno na Barra da Forqueta e não mais em Bela Vista.
Ainda na sessão, moradores apresentaram um abaixo assinado com mais de 200 assinaturas em defesa da permanência da área verde no local, mantida pelos residentes.
“Quando compramos os terrenos, já tínhamos conhecimento destas áreas. Agora escolheram o espaço para construir novas moradias e não fomos consultados”, argumenta Everton Muskopp, morador do bairro.
A principal crítica recaiu sobre a falta de consulta à comunidade e a ausência de informação sobre a intenção de construir moradias na região.
O presidente da Câmara, Rodrigo Kreutz (MDB), recebeu o documento e, após reunião com líderes de bancada, decidiu pela retirada do projeto de lei. Ontem ele anunciou a análise em sessão extra. Nestas áreas públicas a intenção do governo é de se construir 42 moradias definitivas, com recurso do Ministério Público, aos moradores atingidos pelas cheias de setembro e novembro.
Esclarecimentos
Segundo o secretário do Planejamento, a escolha inicial das áreas foi apresentada ao Ministério Público e são dentro do padrão imobiliário de Arroio do Meio.
No bairro Bela Vista seriam 18 casas. Segundo ele, partiu da própria câmara de vereadores a utilização das áreas institucionais para construção das moradias. “Teve gente da oposição falando uma coisa e na sessão defendeu outra”.