Tempos atrás essa era uma marca de caixinha de fósforos, que em latim significa “faça-se a luz”. Mas muuuuito antes disso, e bem mais relevante, é uma referência bíblica da criação do mundo no livro do Gênenis: Faça-se a Luz… e a Luz foi feita!
Acompanhando o drama de muita gente nas cidades e interiores com a falta de energia elétrica, que acontece de novo nesse último vendaval, dá para perceber bem o quanto é estratégico e essencial esse abastecimento hoje em dia.
Minha solidariedade a todos que ainda estão sofrendo sem esse serviço, mais do que isso não posso contribuir para minimizar suas agruras.
Mas pelo menos posso cobrar um retorno um retorno de certas distribuidoras de energia: atendam as chamadas e informem qual a expectativa de tempo para o retorno e a normalização do abastecimento!
REBINBÓCA DA PARAFUSETA
O “pobrema” é na rebinbóca da parafuseta, eu resolvo!
Essa expressão é antiga, do tempo em que as mulheres passaram a também dirigir automóveis, inclusive nas estradas. E o “pavor” delas era ficarem sozinhas numa rua ou estrada na madrugada com o carro “quebrado”.
É claro que não havia problema nenhum na tal “rebinboca da parafuseta” porque essa peça nunca existiu em carro nenhum.
Lembrei da antiga “parafuseta” por causa de um “novo” governo, que pelo jeito quer voltar aos velhos tempos das rebinbócas. Talvez porque não tenham nada de novo pra oferecer, só requentar velhos e surrados paradigmas.
JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA
De uns anos para cá determinadas correntes e partidos políticos resolveram “judicializar” qualquer questão que não atendam aos seus interesses específicos. Brechas para isso sempre se arranjam, mas vamos combinar: mais cedo ou mais tarde acaba virando numa esculhambação geral. E acho que já virou.
Exemplo clássico: a tal polêmica do chamado Marco Temporal. A coisa já tinha sido bem definida na Constituição de 88, agora volta a ser também relativizada por determinados eixos políticos: “pero que si, pero que no, todavia, portanto”, como dizem os portenhos. E acaba virando uma salada mista onde pelo jeito ninguém mais sabe pra onde vai, ou deve ir com alguma segurança jurídica.
ANÚNCIOS DESCLASSIFICADOS
Troco uma cena de um careca supostamente sendo arrastado nas ruas pelos cabelos, por cena de ficção científica hollywoodiana, pago a diferença.
VAF! VUF! VUM!
O Valor Adicionado Fiscal (VAF) é uma “régua” econômica interessante e tem muitas qualidades, mas não custa lembrar que como toda e qualquer régua também tem suas deficiências.
O tal de “VAF” é uma régua fiscal, não inclui serviços, nem geração de empregos diretos e indiretos, faturamento bruto, e muito menos potenciais impactos geoeconômicos futuros, aí tem outras “réguas” pra medir. Pra resumir: onde estão as importantes instituições de ensino, de saúde, transporte/logística, construção civil/obras públicas, etc. Nessa “régua” fiscal específica elas não aparecem.
CINE BRASIL APRESENTA
Enforcamentos Virtuais (duplo com) Fábulas Fabulosas.
SAIDEIRA
Nôno recepcionando um novato na cancha de bochas do bolicho do Cumpádi Belarmino:
– Buenas, tchê! Bem vindo à bordo! Qual o seu nome, vivente?
– Ca…Ca…Ca…Ca…Carlos.
– O prezado amigo é meio gago?
– Não, mas meu pai era, e o cara do cartório de registro de nascimentos era um baita sacana!