Durante o programa Frente e Verso, da Rádio A Hora, 102.9, desta sexta-feira, o gerente de relações comerciais da RGE, Fábio Calvo, concedeu entrevista para justificar a lentidão no retorno da energia elétrica.
Segundo ele, em razão da incidência de ventos próximo a 110 km/h, resultando no arremesso de vários objetos na rede elétrica, em especial árvores de grande porte, fez com que a rede da concessionária fosse impactada gravemente e, boa parte dela, destruída. Para Calvo, é necessário pensar em uma forma de manter a arborização, sem que ela se transforme em um problema.
Conforme Calvo, no dia do temporal que atingiu a região, na virada na meia-noite, 123 mil clientes foram afetados somente no Vale e, nesta sexta-feira, pelo menos 13 mil famílias continuam desabastecidos.
A demora para o atendimento, de acordo com gerente comercial, se justifica pela complexidade dos trabalhos a serem realizados, “coisas que parecem ser simples, não são”, ele assegura que desde o dia da tempestade, há uma mobilização extra para atendimento, com mais de 350 funcionários atendendo as ocorrências da região. A concessionária prioriza uma lógica de restabelecimento primeiro para serviços essenciais, avançando para os demais setores.
No decorrer da entrevista, o representante da concessionária afirma que a empresa até 2027 pretende extinguir a utilização dos postes de madeira, utilizando apenas os de concreto e que já foram investidos mais de 120 milhões.
Quando questionado sobre o que a sociedade pode fazer para se sentir minimamente atendida, ele pede que seja realizado um registro no whatsapp da empresa, informando que há a falta de energia, para ser realizado um mapeamento pela companhia. Sobre o ressarcimento por eventuais prejuízos causados pela escassez do serviço, ele afirma que o cliente que entender que tem o direito de pedir a indenização, se direcione até a empresa para ser feito o registro.
Porém, Calvo não dá confirmação de uma data correta sobre o retorno efetivo de 100% da rede.
Acompanhe a entrevista na íntegra