Como começou sua história na corrida?
Eu comecei a correr em 2017 com 60 anos, inspirado no meu irmão, Azemir Debona, que começou a correr um pouquinho antes. Desde então corremos quase todos os finais de semana em alguns municípios da região. Em 2019 comecei a fazer Trilhas de Montanhas, em 2020 por conta da pandemia não teve tantas corridas, e as que tinham sempre continha muitas restrições. Mas em 2021 as corridas voltaram ao normal, no ano seguinte já corri com mais frequência. Somando todos os eventos que havia percorrido até então, foram 53 corridas e em 33 delas fiquei em primeiro lugar. Em 2023 corri em 46 oportunidades e em 30 delas fiquei em primeiro lugar. Hoje tenho como meus parceiros a Anew Brasil que é uma empresa de suplementos naturais, o Sicredi Região dos Vales, Agraz Refrigeração, Vinilady Cosméticos, a prefeitura e a câmara de vereadores de Encantado.
Conquistou quantos títulos?
Em 2022 fui primeiro lugar da minha categoria de Trilhas e Montanhas, em 2023 fui campeão em Marau, em corrida de asfalto de cinco quilômetros. No geral tenho 150 troféus e 360 medalhas conquistadas em sete anos.
Já correu fora do Brasil?
Tive a oportunidade de ir para a Itália em 2017, fiquei 90 dias e fiz duas corridas, uma de cinco quilômetros e outra de dez quilômetros. Em março de 2023 eu e meu irmão fomos para Israel, lá em Jerusalém, onde corremos por muitos locais em que Jesus passou. Em um desses locais sentimos uma energia diferente, foi a igreja em que ele multiplicou os pães e os peixes. Fizemos 21 quilômetros, onde fiquei em quinto colocado na categoria.
Quais são os projetos para 2024?
Dois ou três circuitos de trilha, de asfalto o Circuito dos Vales, corrida de Marau, também está em projeto trilas na Patagônia, que vai acontecer no início de abril, entre outras corridas que vão aparecer no decorrer do ano.
Que conselho dá aos jovens e aos mais velhos com interesse na área?
Para os que acham que não tem mais condições, sempre tem tempo para começar. Nunca diga que já está velho para fazer atividade física. E para os mais novos, que deixem de lado as coisas que não levam a nada, e que possam começar aos poucos, com um esporte e mudanças de hábitos.
