O Santo André é um dos menores bairros da cidade em extensão territorial. Nem por isso, no entanto, deixa de ser movimentado, nem de contar com problemas de mobilidade. O acesso pela BR-386, por exemplo, é um gargalo que merece atenção. Afinal, a via também é utilizada para saída de veículos em direção a rodovia federal.
O que não é nada “saudável” para o trânsito local. Por isso, é bem positivo o movimento para a construção de um novo acesso, a partir da instalação de um atacarejo nas imediações. É uma obra mais do que necessária. Não apenas para viabilizar a vinda da empresa, mas, sobretudo, para dar mais segurança à comunidade.
Materiais escolares
O Santo André é formado por uma população bastante unida. Não são poucas as iniciativas comunitárias que buscam fazer o bem. Empresas e serviços ali localizados também se somam a essas ações. Caso da Campanha da Esperança, encabeçada pelo Sest/Senat. Até o fim de janeiro, a iniciativa arrecada materiais escolares para crianças e adolescentes de famílias carentes do bairro. A unidade é o ponto de coleta e, após o término da campanha, a distribuição será feita por meio da Associação de Moradores. Vamos ajudar?
Em alta
Por falar em Campestre, é notório o crescimento do bairro. A cada ida, você dá de cara com uma casa nova, um loteamento em construção ou até mesmo a abertura de um empreendimento comercial. A proximidade com a BR-386 e a ERS-130 ajuda a explicar este fenômeno, mas também há quem busque tranquilidade em áreas mais afastadas. É um bairro cada vez mais autônomo, o que é bom para a cidade.
Atenção à pracinha
A Praça José Antônio dos Santos Costa, popularmente conhecida como “Pracinha do Campestre”, é um charme. Localizada no coração do bairro, é a principal área de lazer da comunidade, e recentemente foi contemplada com um campinho de grama sintética, um investimento muito celebrado. No entanto, alguns usuários se queixam da vegetação alta em alguns pontos e a falta de cuidados com as redes. Há também quem defenda a instalação de uma quadra de areia. São pedidos a serem observados pela administração.
Das ruas
– Não deu. O governo de Lajeado não conseguiu formar maioria sólida, os vereadores não se convenceram da importância e a população em geral pouco deu atenção para o projeto de criação da Guarda Municipal. Resultado? Proposta engavetada na câmara. E que dificilmente será reapresentada em 2024, ano eleitoral.
– Boas novas para os bairros São Bento e Moinhos D’Água. O primeiro será contemplado com um novo parque, com amplo espaço propício ao lazer. O segundo vai ganhar uma nova escola de ensino fundamental. Investimentos anunciados no fim deste ano e que devem começar a sair do papel em 2024.
– Já o Parque Natural, em Alto Conventos, ainda precisa de autorização legislativa para avançar. O mais difícil, que era o aval do Ibama, foi obtido em novembro. Serão destinados pelo menos 100 hectares de área verde para o futuro parque, um espaço muito maior do que o ocupado hoje pelo Jardim Botânico, por exemplo.
– Bairro novo, problemas velhos. Nem um ano de criação e o Jardim Botânico já é alvo de reclamações de moradores quanto ao acúmulo de resíduos nas ruas. E a coleta de lixo não têm se mostrado eficiente da forma como a comunidade esperava. A Associação de Moradores quer soluções imediatas.
– Pouco mais de um mês após a enchente de novembro, a sensação é de que ainda há muito trabalho pela frente na limpeza da cidade. Se circular pelos bairros mais afetados, como o Conservas e o Centro Histórico, é desolador para quem não é morador, imagina para quem reside ou empreende nesses locais. Dura realidade.
– A todos os leitores desta coluna, desejo um Feliz 2024. Que seja um ano positivo para o desenvolvimento dos bairros da nossa cidade.