A Escola de Ensino Fundamental do bairro Campestre estará diferente para o ano letivo de 2024. A ampliação da Emef, iniciada em dezembro de 2022, está em fase final. Conforme a secretária de Educação, Adriana Vettorello, a conclusão da estrutura está prevista ainda para o primeiro mês do ano e deve ser entregue antes do início das aulas.
Um novo prédio, de 1,4 mil metros quadrados, foi construído ao lado da escola. A estrutura de dois pisos tem 12 salas de aula, banheiros e um pátio coberto. O investimento foi de mais de R$ 3,4 milhões, com recursos próprios da administração de Lajeado.
De acordo com a secretária, o novo espaço vai permitir a inclusão de 100 vagas para a escola, destinadas em maioria para os anos iniciais, em especial, turmas de pré-escola e 1º ano. “Nós temos muita procura nas Emefs e Emeis. Só para 2024, temos pelo menos 17 novas turmas para entrar na rede municipal só no ensino fundamental”, destaca.
A ampliação da escola é uma reivindicação antiga da comunidade. Diretor da Emef, Renato Cuppini detalha que faz mais de 20 anos que o projeto é comentado. A ideia inicial era fazer um segundo andar em cima dos prédios já existentes. “Mas as estruturas são antigas, da década de 1980. A reforma seria complexa e exigiria que os alunos não viessem para a aula”. Hoje, a escola atende cerca de 490 estudantes.
Para não interferir no ensino, foi então elaborado um novo projeto. “Demolimos uma outra estrutura, construída em 2005, que tinha capacidade insuficiente”, explica. Conforme Cuppini, as salas eram muito pequenas e só era possível alocar três turmas no complexo. No lugar desse espaço, foi erguido um novo prédio, feito com pré-moldados.
A demolição começou em novembro de 2022 e, no mês seguinte, as obras da nova estrutura iniciaram. “Ficamos um pouco apertados em 2023, tivemos que realocar as três turmas do prédio demolido. Isolamos a parte da construção com tapumes, para não termos qualquer tipo de exposição dos alunos à obra”, explica o diretor.
A escola atende estudantes da pré-escola até o 9º ano do ensino fundamental, além do EJA na parte noturna e do contraturno escolar. Com 12 salas de aula, a nova estrutura vai abrigar 20 turmas – dez na parte da manhã e dez à tarde. Outras duas salas serão dedicadas ao contraturno, direcionado a alunos de pré e 1º ano.
Um pátio coberto também foi feito no espaço, para que os alunos possam aproveitar nos dias de chuva. Outro ponto destacado pelo diretor no novo projeto é o cuidado com a acessibilidade, com rampas e portas adaptadas. Além disso, todas as salas de aula da escola contam com ar-condicionado.
Conforme Cuppini, poucas turmas terão aulas nos prédios mais antigos. “A ideia é transformar aquele espaço em laboratórios e salas especiais de atendimento”. A secretária Adriana complementa que, a partir da realocação das turmas, a velha estrutura também passará por reformas, assim como o ginásio da escola. “A expectativa é iniciar essas melhorias assim que a obra de ampliação for finalizada”, explica Adriana. A ideia é ampĺiar a biblioteca e melhorar a entrada da escola.