O desafiante 2024 na infraestrutura do Vale do Taquari

Opinião

Ivandro Rosa

Ivandro Rosa

Eng. Civil, MBA Empreendedorismo, Mestre em Ambiente & Desenvolvimento e Doutor em Ciência: Ambiente & Desenvolvimento

O desafiante 2024 na infraestrutura do Vale do Taquari

O Vale do Taquari não esquecerá do ano 2023 por muito tempo, primeiro, pelas dificuldades enfrentadas por grandes cooperativas e empresas estratégicas no viés econômicas e sociais de nossa região. Por crises que se sucedem, com estiagens e quebra de safra, enchentes, pós-pandemia, desestruturando setores estratégicos de proteína (carnes e leite).

E no mês de setembro e novembro, pelo ciclone extratropical que atingiu as cabeceiras da bacia hidrográfica do Taquari/Antas e posteriormente devastou o Vale com um verdadeiro tsunami. Portanto 2024 promete…será um ano decisivo em alguns setores, como no caso das rodovias concedidas, e também de muitos desafios e reformulação de estratégias nos demais modais.

Na infraestrutura rodoviária regional há muitas carências na manutenção das rodovias mantidas pelo Daer, com sucessivas promessas e as rodovias continuam com buracos, falta de investimento e manutenção. Já nas rodovias Federais concedidas a CCR ViaSul, será o ano da conclusão da duplicação do trecho Lajeado/Marques de Souza, e faixas adicionais na passagem de Estrela e Lajeado, elevando a infraestrutura da BR 386 a outro patamar de segurança e fluidez.

Terá início da duplicação do trecho Marques até Tio Hugo nos próximos 5 anos. Já as rodovias estaduais, mantidas de forma muito precária, sem investimento em duplicações pela EGR – Empresa Gaúcha de Rodovias do governo do Estado. O esperado que a secretaria de parceria, retome a discussão de um projeto que contemple as necessidades da região, sem inviabilizar a já convalescida economia do “Vale dos Alimentos”.

A multimodalidade esperada pela economia regional, com a reativação de porto, ferrovia e aeródromo, deverá passar por uma profunda revisão por parte dos entes públicos, tendo em vista o risco de novos eventos climáticos extremos.

Enfim, será um ano de resiliência, lutando com todas as forças, apoiado no associativismo e cooperativismo, para retomarmos a pujança de nosso Vale fértil, que está ferido, com vidas destroçadas, muitas mortes e perdas materiais.

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