Foram nossos pais ou nossos avós que nos ensinaram a enfeitar a casa para a chegada do Natal. Com bolinhas no pinheiro, muitas vezes de galhos reais, logo abaixo é recontada a história do nascimento de Jesus em Belém. Maria, José, o boi e o burrinho. Os pastores e os reis magos, que eram considerados as pessoas mais cultas daquele tempo e representam diferentes etnias.
Com a família reunida, tudo é colocado no seu devido lugar. E estamos prontos para a data. As crianças ajudam na montagem do presépio e já começam a entender seu significado. Nas casas cristãs, o momento também aproxima as famílias de Deus.
O Natal é comovente, nostálgico, saudoso. Uma data que todos querem aproveitar ao máximo, reunir o máximo de pessoas, pensar sobre a vida, agradecer. Mas, quando a gente cresce, parece que tudo se torna mais rápido e, enquanto o Natal durava mais de um mês quando éramos crianças, hoje chega com a rapidez com que vai embora.
A rotina apressada está na lista dos motivos e a necessidade de comprar os presentes também. Quando viramos adultos, entendemos que o Papai Noel trabalha, e muito, nesta época do ano. Tanto assim que, por vezes, não sei se consegue aproveitar.
Por outro lado, os presentes simbolizam o amor que temos por aqueles que presenteamos. Podemos culpar o capitalismo, mas a troca na noite de Natal também nos faz queridos e querer bem.
A vida adulta faz com que a noite de Natal não seja tão mágica quanto já foi um dia, quando as crianças que fomos ainda acreditavam no Bom Velhinho. Mas ela ainda carrega muito daquele sentimento de criança. E nos faz refletir sobre o tempo e as prioridades.
Afinal, seu significado está sim debaixo da árvore, mas um pouco acima dos presentes, já que é a figura do menino Jesus que nos faz celebrar. Esse é um dos ensinamentos de nossos pais que não devemos esquecer jamais.
Neste Natal, desejo que um pouco daquela magia de criança permaneça dentro de nós, que a família reunida nos traga conforto e que 2024 traga um pouquinho mais de paz.
Boa leitura!