“O herói não sou eu, mas sim todos que ajudam nessa ação”

ABRE ASPAS

“O herói não sou eu, mas sim todos que ajudam nessa ação”

Do gosto por cosplays até o início de uma onda de solidariedade. Thomaz Rangel Bugs, 32, assume o personagem Thor e, pensando nas crianças necessitadas, promove momentos de arrecadação de brinquedos. Natural de Lajeado, realizou, no último domingo, 17, no Gramado Cultural Univates, um espaço de coleta de doações com destino a entidade Faça Uma Criança Feliz

“O herói não sou eu, mas sim todos que ajudam nessa ação”
Lajeado

Como surgiu a ideia de fazer o cosplay de Thor?

Sempre brinco que não fui eu quem escolhi o personagem, mas ele que me escolheu. Desde que o primeiro filme dele foi lançado, em 2011, as pessoas sempre comentaram sobre nossa semelhança, até me chamando de Thor como apelido. Como eu já fazia cosplays, pensei por que não. Deixei a barba crescer, cortei o cabelo um pouco mais curto e, desde então, são 12 anos fazendo esse cosplay. Hoje, não me vejo fazendo outro.

Quando decidiu unir o cosplay com ações solidárias?

Foi um processo consideravelmente simples. Ajudar as pessoas é essencial e é algo que sempre busquei fazer. Depois que assumi essa figura de Thor, um herói conhecido na sociedade, busquei maneiras de unir essas duas coisas que gosto de fazer. A primeira ação foi há dez anos, no Parcão, em Porto Alegre. Lembro que fiz a divulgação apenas no Facebook e a adesão foi muito boa. Acabei parando por um tempo, não sei dizer porquê, e justamente por esse pensamento resolvi voltar.

Como foi a ação de domingo?

Estive no Gramado Cultural, evento promovido pela Universidade do Vale do Taquari (Univates), no último domingo, 17, com uma caixa para coleta de brinquedos. Pessoas presentes no evento e também vindas especialmente para a ação fizeram doações. Agora, todas as coletas passam por uma triagem e, após, serão destinadas aos pequenos da entidade Faça Uma Criança Feliz, de Lajeado. Dessa vez recolhi apenas brinquedos, não roupas, por conta de ser um trabalho que faço sozinho.

Qual foi a motivação do movimento?

Vi tudo que o Vale do Taquari passou e me coloquei no lugar, principalmente, das crianças. Com a proximidade do Natal, pensar que teriam pequenos que não iriam receber nenhum presente me comoveu. Criança tem que ser criança, ter o momento de brincar e passar por esse momento com boas memórias. O objetivo é trazer um Natal mais feliz para quem a ação alcance.

Como é a troca entre você e o público?

É um momento muito gratificante. Toda ocasião é única, mas sempre saio muito contente. O mais especial é ver a reação das crianças quando apreço em alguma festa ou evento. Para elas, eu sou o personagem que eles veem na televisão, ali, em carne e osso.

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