“Construção das 300 casas populares deve ser ágil”, diz prefeito de Lajeado

APÓS ENCHENTES

“Construção das 300 casas populares deve ser ágil”, diz prefeito de Lajeado

Município abre chamamento de empresas para executar obras das residências pelos programas Minha Casa Minha Vida e Calamidades. Prefeito Marcelo Caumo afirma também haver projeto para a retirada de famílias de áreas alagáveis

“Construção das 300 casas populares deve ser ágil”, diz prefeito de Lajeado
Prefeito Marcelo Caumo (Foto: Júlia Amaral)
Lajeado

O prefeito Marcelo Caumo (PP) destaca que o município foi contemplado com dois projetos de construção de casas populares, que somam 300 residências. Em entrevista ao programa Frente e Verso, da rádio A Hora 102.9, ele ressalta que os projetos são executados pelos programas Minha Casa Minha Vida e Minha Casa Minha Vida Calamidade, para quem perdeu a residência nas enchentes.

De acordo com Caumo, ocorre nas próximas semanas, o chamamento das empresas interessadas em fazer a construção. O processo contempla empresas cadastradas na Caixa Econômica Federal.

As obras e o projeto arquitetônico serão de responsabilidade da empresa contratada. Por outro lado, o município garante áreas adequadas para a construção. São 10 áreas em diferentes bairros da cidade, já definidas e aprovadas pela Caixa. Conforme o andamento dos projetos, o governo também fará abertura de ruas e outras obras de infraestrutura.

“São dois processos que devem andar rápido. Esses dois projetos recebem verbas do Ministério da Cidade”, destaca Caumo.

Os 300 imóveis serão construídos em formato de loteamento, em residências. O projeto regular do Minha Casa Minha Vida será implantado em três terrenos no Bairro Igrejinha e em dois terrenos no Santo Antônio. O Calamidade será distribuído em oito terrenos localizados nos bairros Conventos (2), Jardim do Cedro (1), Morro 25 (2) e Conservas (3).

O prefeito ainda destaca outro projeto encaminhado para a Defesa Civil Nacional, que incentiva a retirada de famílias das áreas alagáveis do município, para a ampliação de parques e praças.

“Nós temos muito claro que o problema não se resolve de uma vez só, e é importante fazer pequenas e permanentes intervenções”, reforça. Entre as áreas já definidas para a desapropriação, estão os fundos do Campo São José, com a possibilidade de ampliar o campo e o Parque dos Dick. “Hoje, na cota de 20 metros, as primeiras casas já começam a ser atingidas em Lajeado”, justifica.

Empresas permanecem na cidade

Outro ponto destacado pelo prefeito na entrevista, está a situação das empresas. Caumo celebra a permanência da Vidraçaria Lajeadense no município, em uma nova área estratégica no bairro Conventos.

Além disso, o governo também trabalha em negociações com a Vinagres Prinz, empresa aberta há quase 100 anos na cidade.

“Estamos em conversas adiantadas para a definição de uma nova sede administrativa. A Minuano é outra empresa que estamos em tratativas”.

Caumo ainda diz que o governo está disposto a auxiliar as empresas e deve encaminhar nesta semana, um projeto para que o município auxilie de alguma maneira no recomeço das empresas. Um exemplo é a isenção do IPTU, isenção da taxa de projeto e de licença ambiental, para quem troca a área de um imóvel.

Confira a entrevista na íntegra

 

 

 

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