Venho acompanhando com muita preocupação os noticiários dos últimos dias. Ao redor do mundo, eventos climáticos extremos estão ocorrendo com mais frequência e causando grandes impactos nas populações.
No Brasil, o cenário não é diferente. Pelo contrário, na região norte, por exemplo, estamos presenciando um período de forte seca, no Rio de Janeiro os termômetros alcançaram temperaturas altíssimas, e no Rio Grande do Sul, em especial no meu querido Vale do Taquari, mais uma vez fomos atingidos por chuvas intensas e enchentes.
Não tem mais como adiar. O planeta está sofrendo os impactos das mudanças climáticas e nós, como humanidade, precisamos assumir a nossa responsabilidade. Passou da hora de organizações internacionais, países, governos, empresas e comunidades colocarem no centro das discussões a pauta ambiental.
Se tratando especificamente do Vale do Taquari, pela segunda vez no ano, vamos ter que reunir as nossas forças para nos reerguermos de mais uma enchente. Porém, está mais do que claro que precisamos começar a adotar medidas mais drásticas para mitigar esse problema. Criar alertas eficazes e, sobretudo, implementar infraestruturas que consigam diminuir os impactos dos alagamentos. Essas medidas são fundamentais para preservar as vidas das pessoas.
Além disso, também não podemos deixar de olhar para o lado comercial. Essas mudanças climáticas extremas têm afetado diretamente as organizações do Vale, em especial o setor de transporte de cargas.
Com as cheias dos rios, as transportadoras precisam recorrer a outros caminhos para entregar as mercadorias, ou então, no caso do Vale, os mantimentos para as pessoas atingidas pelas enchentes. O problema, no entanto, é que os alagamentos, hoje em dia, são mais frequentes e complexos, o que torna o planejamento de reprogramar a rota mais difícil também.
Para se ter uma ideia, atualmente, uma estrada alagada pode ficar bloqueada por semanas, provocando atraso nas entregas e coletas e aumentando consideravelmente a jornada de trabalho dos motoristas.
Diante de situações adversas como estas, vejo que o uso de tecnologia inovadoras se torna cada vez mais primordial. Por meio de softwares, o motorista consegue ser reconduzido para outro caminho diminuindo, ou ao menos amenizando, o tempo de entrega.
Por mais que tenha falado especificamente do transporte de cargas, todos os setores da economia – sem exceções – são impactados por essas mudanças climáticas extremas.
Dessa maneira, não resta dúvidas, o mundo, incluindo o Brasil, precisa intensificar seus esforços para caminhar em direção a um progresso mais sustentável. Reduzir a emissão de gases do efeito estufa, preservar a natureza e implementar infraestruturas que se adaptem às mudanças climáticas são questões essenciais para as gerações futuras.
Por fim, não poderia deixar de fazer aqui um apelo. Qualquer tipo de doação ou ação já significa muito para as famílias atingidas pelas enchentes. Peço a contribuição de todos e contem sempre comigo para ajudá-los.
