Novos projetos elevam patamar do Hospital Santa Terezinha

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Novos projetos elevam patamar do Hospital Santa Terezinha

Márcio Sottana administra a casa de saúde que desde 1986 integra a rede São Camilo

Novos projetos elevam patamar do Hospital Santa Terezinha
Márcio assumiu como diretor administrativo em fevereiro deste ano (Foto: Diogo Fedrizzi)
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“A Rede São Camilo é uma entidade extremamente correta, honesta, transparente, que prioriza a segurança no serviço prestado”. A afirmação é de Márcio Sottana, 42, diretor administrativo do Hospital Beneficente Santa Terezinha. Inaugurada em 1945, a casa de saúde foi administrada pela Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria antes de ser assumida pela Sociedade Beneficente São Camilo em definitivo em 1986.

A organização atual conta com 67 leitos de internação, pronto-socorro 24 horas, 10 leitos de UTI Geral Adulto, com 60% da estrutura voltada para atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O quadro de profissionais tem 250 colaboradores e mais de 70 médicos no corpo clínico. A instituição é referência regional para cerca de 80 mil pessoas em especialidades como saúde mental, maternidade, oftalmologia e traumatologia.

“A ocupação do novo prédio de sete andares, que já abriga a farmácia e a UTI, vai elevar o nosso hospital de patamar”, garante Márcio, ao se referir ainda ao novo centro cirúrgico, com previsão de ser inaugurado até o final do ano. O investimento supera os R$ 2,5 milhões, com R$ 1 milhão repassado pelo governo estadual e o restante com recursos próprios. “Com esse moderno centro vamos escrever uma nova página na história do hospital, com capacidade de expandir consideravelmente o número de procedimentos”, afirma.

E os projetos de modernização não param. Estão alinhadas a ampliação do Pronto-Socorro, a instalação de um laboratório interno, a reforma da recepção, além da disponibilidade do serviço de hotelaria com a construção de novos quartos. “Já melhoramos os leitos do antigo prédio, mas precisamos ter uma ala diferenciada. Tem demanda para isso”, explica Márcio. “São muitos projetos que vão contribuir para o crescimento do hospital”.

Márcio nasceu em Palmeira d’Oeste, interior de São Paulo. Ele tem três irmãos, um é seu gêmeo idêntico. Até os 19 anos, trabalhou com os pais na produção de café e uva de mesa. Depois saiu de casa para cursar Matemática e iniciar a trajetória como professor em São Paulo, onde permaneceu por seis anos. “Dei aula para presidiários que estavam sob o regime da Liberdade Assistida (LA). Morei em Franco da Rocha, que foi considerada a segunda maior cidade favela do Brasil”, lembra Márcio, que ainda cursou Administração Hospitalar na faculdade São Camilo e, logo após a formatura, retornou à cidade natal para trabalhar no Sebrae. Nesse período, foi aprovado na seleção do programa trainee do Hospital São Camilo, unidade Pompeia, na capital paulista. “Fiquei dois anos rodando nos três maiores hospitais da rede em SP. Passei em todos os setores, desde cozinha, faturamento, centro cirúrgico, manutenção. Eu não fazia ideia do que era um hospital, mas tive uma grande bagagem”, conta Márcio, que aproveitou para cursar pós-graduação em gestão hospitalar e, a partir daí, iniciar sua caminhada profissional na rede camiliana.

Antes de assumir em Encantado, o diretor trabalhou em hospitais de Itu-SP, São Miguel do Oeste-SC, Seara-SC e Florianópolis-SC. “Carrego comigo os princípios da simplicidade e humildade. Busco evoluir, degrau por degrau. E nos lugares que passei, sempre procurei fazer a diferença”, salienta o marido da Daniela, pai da Sofia e à espera de mais um bebê.

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