Atender as necessidades do cliente é prioridade para a Têxtil Ipê

Made In Encantado

Atender as necessidades do cliente é prioridade para a Têxtil Ipê

Alexandre Bratti comanda a empresa especializada na fabricação de manta de poliéster

Atender as necessidades do cliente é prioridade para a Têxtil Ipê
Quando jovem, Bratti chegou a trabalhar na construção civil para auxiliar os pais (Foto: Diogo Fedrizzi)
Encantado

“A simplicidade sempre foi a nossa marca, temos um jeito caseiro, familiar”. A afirmação é do empresário Alexandre José Bratti, 65, proprietário da Têxtil Ipê. A empresa foi fundada em janeiro de 2000 e especializou-se na fabricação de manta de poliéster, produto utilizado em fábricas de colchões de mola, móveis e estofados, além de edredons e cabines de pintura. Localizada no Bairro Lajeadinho, a indústria atende os três estados da Região Sul e conta com 65 colaboradores. “Todos que hoje trabalham no escritório passaram pela produção, inclusive, meus dois filhos, o Alessandro e a Letícia. Assim, você ganha propriedade para falar do produto quando for atender um cliente. A única que não passou pela produção é a Íria, que cuida do financeiro e está comigo desde o início”, salienta.

Bratti nasceu no Bairro Lambari, em Encantado. A antiga casa dos pais ainda existe, nas proximidades do Parque João Batista Marchese. “Lá perto tenho uma chácara onde cultivo uma horta e um pomar. Fins de semana aproveito para descansar”, conta. A família de seis filhos vivia da agricultura. Soja, milho e cana-de-açúcar eram as principais culturas. “Final do dia era comum os moradores do centro da cidade formarem fila lá em casa para comprar açúcar mascavo, melado e leite”, lembra.

Ainda jovem, Bratti ficava uns dias fora de casa para trabalhar na construção civil. Era um meio de auxiliar a família, já que o pai estava adoentado. O primeiro emprego com carteira assinada foi na fábrica de calçados Paquetá, onde permaneceu por 15 anos no setor de manutenção de máquinas.

Depois foi contratado pela Belfibras, indústria de fibras têxteis que iniciava as operações na cidade. Ficou seis anos no departamento de montagem e manutenção e saiu após aceitar o convite de dois argentinos para formar sociedade e criar a Têxtil Ipê. “Um dos sócios prestava serviço para a Belfibras. Foi ali que nos conhecemos. Fizeram uma pesquisa de mercado e perceberam que havia boas oportunidades”, lembra.

Com seis meses de operação foram comercializados os primeiros quilos de fibra aberta e no fim de 2000 a manta de poliéster. “Mas não tinha a qualidade que buscávamos. Reformulamos todo equipamento e, em janeiro de 2001, voltamos com a qualidade que desejávamos e seguimos até hoje”, comenta.

O empresário fala com orgulho e satisfação da trajetória na Têxtil Ipê. “Faço o que gosto. Sou o primeiro a chegar, sempre pelas 5h, e o último a sair”, conta. Entre tantas histórias ao longo dos 23 anos, Bratti cita uma que exemplifica o perfil da empresa, de não medir esforços para atender as necessidades do cliente. “Teve um dia que carreguei o meu Gol bolinha com 40 quilos de fibra e levei até o cliente em Bento Gonçalves. Até hoje, ele compra os nossos produtos”, orgulha-se Bratti, que tem como principal característica não se queixar das adversidades e sempre olhar para frente. “Em 2012 tivemos um sinistro que destruiu um dos pavilhões. Fizemos do limão uma limonada. Reconstruímos e seguimos firmes”, salienta o marido da Fátima.

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