Marcos Mallmann deve ser aclamado presidente do Lajeadense

Rumo à série A

Marcos Mallmann deve ser aclamado presidente do Lajeadense

Eleição da nova diretoria ocorre nesta segunda-feira, no Estádio Alviazul, em Lajeado

Marcos Mallmann deve ser aclamado presidente do Lajeadense
Vale do Taquari

Em uma eleição marcada por entusiasmo e expectativas elevadas, o Lajeadense elege na noite de segunda-feira, às 19h30min, no Estádio Alviazul, a nova diretoria encabeçada por Marcos Mallmann. Em entrevista, o candidato a presidência definiu as visões e planos para levar o clube de volta à elite do futebol brasileiro.

“É um motivo de orgulho, mas também um dos maiores desafios da minha vida”, expressou Mallmann. Ele destaca a importância emocional que o clube possui para os torcedores e a comunidade do Vale do Taquari. Enfatizou a responsabilidade que sente ao liderar um clube centenário e destacou o apoio crucial do Conselho de Administração, do Conselho Deliberativo e dos associados.

Dentre os desafios, Mallmann apontou a necessidade de montar uma equipe competitiva, ampliar o número de sócios através da campanha “Lajeadense Mil Sócios” e realizar manutenções no patrimônio do clube. Ele destaca a importância de receber o público local e visitante com segurança, tornando a manutenção do time um dos focos principais.

Sobre a busca pelo acesso à primeira divisão, ressalta que a paciência é fundamental. “Não temos que ter pressa. A hora que tivermos que ser, a gente vai subir, mas quando a gente subir, temos que estar com a base montada, com a estrutura para permanecer”, afirmou. Ele ressaltou a importância de resolver questões financeiras para garantir uma ascensão sustentável.

Quanto às finanças, revelou planos para angariar recursos, incluindo a elaboração de um livro comercial e a busca por patrocínios locais. Ele assumiu a dívida do clube como um desafio, mas expressou confiança em um projeto de quitação em andamento há dois anos.

Mallmann também detalhou estratégias para envolver a comunidade local e os torcedores, oferecendo a realização de shows no estádio, parcerias com empresários locais e projetos sociais.

A composição do diretório terá os vice-presidentes Leandra De Nez, Everton Giovanella, Matheus de Souza e Ito Lanius, além deles, o clube terá membros para outras áreas como Tomaz Lopes (Vice-presidente de assuntos associativos), Dalnei Lenz (Vice-presidente administrativo, patrimônio e finanças), Danielle Mallmann (Vice-presidente de comunicação e marketing: Danielle Mallmann) e Jorge Decker (Vice-presidente para assuntos jurídicos);

O futuro presidente destaca que está com dois cargos em deficiência, que é o vice-presidência de gestão e governança corporativa e na área de futebol, principalmente para as categorias de base, que até segunda-feira deve definir os nomes.

Quanto à comissão técnica, Mallmann afirmou que a decisão será do diretor de futebol, destacando a importância de escolher um treinador e equipe capaz de atingir os objetivos do clube.

Entrevista:

“É um motivo de orgulho, mas também um dos maiores desafios da minha vida”

O que representa para ti ser o presidente do Lajeadense?

Mallmann – É um motivo de orgulho, se eleito for, mas também um dos maiores desafios da minha vida. É um clube centenário que trabalha com a emoção do torcedor, do associado, do povo do Vale do Taquari, e é uma responsabilidade muito grande estar à frente do Lajeadense, mas são de grandes desafios que eu acabei me moldando na minha vida. Com a ajuda dos membros do Conselho de Administração, do Conselho Deliberativo e também do associado, tenho certeza que a gente vai fazer um grande trabalho pra tentar colocar o Lajeadense onde ele merece.

Quais são as principais prioridades e desafios que você visualiza ao assumir a presidência do clube?

Mallmann – Os desafios são muitos, a prioridade é montar uma equipe competitiva para poder buscar o lugar onde o Lajeadense merece estar. Outro objetivo é ampliar o número de sócios. Vamos criar campanha “Lajeadense 1000 sócios”. Reestabelecer vários problemas no patrimônio, pois precisa fazer muita manutenção e esse vai ser um dos focos principais, pois precisamos receber bem o nosso associado, o público visitante, para que todos possam vir com segurança e regressar para suas casas com segurança. Os maiores desafios vão ser também a manutenção do clube.

O Lajeadense nos últimos anos bateu na trave, o que você fará de diferente para conseguir o acesso?

Mallmann – Para conseguir acesso já estamos trabalhando há um bom tempo principalmente eu e o Everton Giovanella, junto com o conselho de administração para montar uma comissão técnica e um grupo de atletas para que esse grupo possa dar resposta dentro das quatro linhas. Vamos trabalhar com os pés no chão. Sempre digo para os meus colegas de conselho de administração, nós não temos que ter pressa. A hora que tiver que ser a gente vai subir, mas quando a gente subir tem que estar com a base e estrutura bem organizada e montada, para subir e permanecer. Isso tem sido um dos desafios das últimas equipes que sobem. A grande maioria tem subido e descido já no ano seguinte. Então vamos devagar, temos prioridades. O primeiro elemento é cuidar da gestão financeira. Nesses três anos botei como meta tentar solucionar esse problema e também que a gente possa buscar uma vaga à primeira divisão.

Como você planeja lidar com questões financeiras e orçamentárias do clube, especialmente considerando os recursos limitados da segunda divisão?

Mallmann – Bom, a gente está trabalhando no book comercial já faz mais de um mês. Nas próximas duas semanas vai ser colocado no mercado. Vamos visitar as empresas de Lajeado e do Vale do Taquari para apresentar essa oportunidade de patrocínio nas camisas, nos calções, nas meias, também as placas publicitárias internas e externas, também a promoção Lajeadense 1000 sócios. Isso deverá estar acontecendo nas próximas duas semanas. A eleição é na segunda, só depois disso então a gente vai finalizar. Mas o desafio é grande, é uma dívida grande. Que o clube tem, está se trabalhando em um grande projeto, já faz dois anos para quitação, para resolver esse problema financeiro do clube e eu acredito que nos três anos da nossa gestão a gente consiga solucionar isso. Se nesses três anos conseguir ajustar o setor financeira e conseguir o acesso, vou estar muito feliz com isso.

 

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