“Compliance” se tornou uma das palavras mais relevantes no mundo empresarial. O termo em inglês significa estar absolutamente em linha com normas, controles internos e externos, além de todas as políticas e diretrizes estabelecidas para cada negócio, de forma a assegurar que a empresa está cumprindo à risca todas as imposições dos órgãos de regulamentação, dentro de todos os padrões exigidos de seu segmento, incluindo as esferas trabalhista, fiscal, contábil, financeira, ambiental, jurídica, previdenciária e ética.
O termo começou a ser difundido no início dos anos 1990, na época confundido apenas com adequação jurídica. Com o passar dos anos, a lógica da conformidade foi avançando até alcançar todos os processos internos que envolvem uma atividade empresarial e ganhou ainda mais fôlego com a emergência climática, os desafios sociais e o avanço da agenda ESG pelo mundo.
O conceito foi ganhando mais musculatura à medida em que grandes escândalos corporativos foram descobertos. Nomes como Enron e WordCom que tomaram conta dos noticiários no início dos anos 2000 e, mais recentemente, Americanas e South Rock, empresa responsável pelas marcas Subway e Startbucks no Brasil, mostram que a responsabilidade corporativa é muito mais do que um problema particular de cada empresa.
Mais do que manchar a imagem de uma marca, a inconformidade causa grande impacto em todo o ecossistema empresarial e social. Para falar sobre o assunto, o jornalista Tiago Maurique convidou o advogado especialista em compliance, André Maya, o Diretor Administrativo e Financeiro da Medical SAN, Fernando Rohisg e o Coordenador de Controles Internos da Sicredi Integração RS/MG, Odair Thomas.
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