Associação de Moradores solicita cancelamento de cobrança da tarifa de esgoto

BAIRRO MOINHOS

Associação de Moradores solicita cancelamento de cobrança da tarifa de esgoto

Ofício será encaminhado para Aegea. Comunidade questiona valores da cobrança relacionada à rede de captação de efluentes domésticos. Reunião na noite desta quarta-feira, 8, contou com a participação de representante da Corsan, vereadores e administração municipal

Associação de Moradores solicita cancelamento de cobrança da tarifa de esgoto
Foto: Bianca Mallmann
Lajeado

A Associação de Moradores do Bairro Moinhos vai solicitar para a Aegea, por meio de ofício, o cancelamento da cobrança de tarifa por disponibilidade para tratamento de esgoto. Decisão foi anunciada durante a reunião que ocorreu na noite desta quarta-feira, 8, no ginásio da Cohab. O encontro contou com a participação de representantes da Corsan, vereadores e administração municipal.

Nos últimos meses, moradores da Cohab começaram a ter que pagar taxas cobradas junto com a conta de água. O valor é previsto em lei quando há rede coletora de esgoto disponível na área, mas a residência não está conectada a mesma. Os moradores presentes na reunião relatam a dificuldade técnica para fazer a interligação e a insatisfação com o percentual praticado.

São cerca de 200 pessoas impactadas. Em alguns casos, as tarifas representam um acréscimo de 70% sobre o custo do metro cúbico de água consumida. Isto resulta em contas no valor de R$ 700 a R$ 1 mil.

Os moradores também formaram uma comissão. O objetivo é que todas as famílias que se sentem prejudicadas e não concordam com a cobrança, possam preencher um documento para atestar a situação. Serão levantadas questões como soleira negativa, possibilidade de aplicação da tarifa social e número de fossas. Todos os documentos será reunidos e protocolados na Corsan, para que a Companhia possa analisar cada situação individualmente.

O representante da Corsan afirmou que a Companhia está aberta ao diálogo. “Estou aqui para tratar pontualmente cada caso. Estamos abertos para ouvir. Por meio desse levantamento que a comissão vai organizar, vamos passar em todas as casas citadas. Se a cobrança estiver errada e equivocada, vamos assumir e mudar o que está sendo praticado hoje”, afirma Alexsander Pacico.

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