À frente do Hotel Di Marco, Simone dá sequência ao sonho do pai

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À frente do Hotel Di Marco, Simone dá sequência ao sonho do pai

Desde janeiro deste ano, família Tonin retomou a gestão do negócio e implantou uma série de melhorias

À frente do Hotel Di Marco, Simone dá sequência ao sonho do pai
Simone largou a advocacia para se dedicar à gestão do Di Marco (Foto: Diogo Fedrizzi)
Encantado

“Sempre lembro do pai falando em turismo. Era o sonho dele trazer gente para conhecer Encantado”. A recordação é de Simone Maria Tonin Dal Pizzol, 54, filha mais velha do empresário e advogado Marcos Tonin (in memoriam) idealizador do projeto de construção do Di Marco Hotel, estabelecimento localizado no centro da cidade desde 1993 e que hoje disponibiliza 34 apartamentos.

A primeira ideia era erguer um prédio com salas comerciais. Porém, na época, Tonin se deu conta da carência por vagas de hospedagem na cidade e, mesmo com as obras em estágio avançado, alterou os planos e decidiu readaptar a estrutura e transformá-la em hotel. “Não era para ser hotel, tanto que os apartamentos são enormes. Na época, íamos aos finais de semana visitar outras cidades para conhecer a rotina da rede hoteleira e buscar inspirações”, lembra Simone.

O padrão de qualidade do Di Marco era diferenciado para a época, tanto que havia até banheira em alguns quartos. Era comum casais passarem a “noite de núpcias”. Músicos e atores de TV também preferiam o local para se hospedarem em dias de shows ou eventos pela região. “Agora estamos construindo novos quartos, menores, mais adaptados às características da hotelaria. Vamos priorizar o bem receber”, explica Simone, que desde janeiro deste ano, quando a família retomou a gestão do Di Marco, tem sido a responsável pela administração do negócio. “Meus três irmãos trocam ideias comigo, mas eu é que estou diretamente envolvida com o dia a dia”, explica.

O hall da recepção tem um carinho especial para a família Tonin. A partir da reforma, peças e utensílios da casa dos pais de Simone foram inseridos na decoração, entre eles, a mesa de jantar, as malas de viagem, a cristaleira e até as portas dos roupeiros, fixadas nas paredes e no teto para proporcionar um acabamento surpreendente e criativo. “Esses elementos têm chamado a atenção dos hóspedes. Todos gostam e nos pedem para contar a história da nossa família. Isso é ótimo”, emociona-se a empresária.

Simone nasceu em Nova Bréscia. Com sete anos, mudou-se para Encantado. O pai era advogado da Defensoria Pública Estadual e a mãe, Mirian, professora. Acostumada a acompanhar Marcos Tonin nas audiências judiciais ainda na época de adolescência, Simone optou por seguir o mesmo caminho profissional e cursou Direito. “Trabalhei por 15 anos como advogada no escritório com o pai. Foi um período muito bom. Só parei para conseguir me dedicar cem por cento ao hotel”, comenta.

Sobre o futuro, Simone tem planos de manter os investimentos em melhorias, sobretudo, na ampliação do espaço para receber novos hóspedes. “O pai sempre dizia que precisava cair um meteoro em Encantado para chamar a atenção dos turistas. E caiu. O Cristo Protetor é um fenômeno que vai atrair muita gente para nossa cidade e, por consequência, ao nosso hotel”, projeta.

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