Mais de 770 trabalhadores perderam o emprego em setembro no Vale

ENTREVISTA | O VALE EM PAUTA

Mais de 770 trabalhadores perderam o emprego em setembro no Vale

Evento da enchente, entressafra e crise da Languiru contribuíram para os resultados negativos, segundo diretor-presidente da FGTAS Sine

Mais de 770 trabalhadores perderam o emprego em setembro no Vale
José Scorsatto (Foto: Rodrigo Gallas / Arquivo)
Vale do Taquari

Dados do Caged de setembro revelam redução de 776 postos de trabalho em todo o Vale do Taquari. Em entrevista ao programa O Vale em Pauta, desta segunda-feira, 6, o diretor-presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) Sine, José Scorsatto explica que há alguns fatores que contribuíram para esse índice negativo. Segundo ele, a enchente, a entressafra e a crise da Languiru impactaram diretamente nesses resultados.

“Os principais municípios atingidos com o desemprego em setembro foram Muçum, Roca Sales, Encantado, Lajeado, Estrela e Arroio do Meio, além de Westfália, Teutônia e Poço das Antas, as últimas três impactadas pelos desempregos da Languiru”, descreve.

Já os meses anteriores, de janeiro a setembro resultaram em 838 novas contratações. “Setembro é um mês sazional. A partir de agora, começa a contratação temporária que deve aquecer por conta do Natal. Indústrias precisando produzir mais e o comércio vendendo e contratando. Além disso, os recursos chegando por parte do governo federal deve melhorar essa atual realidade de setembro. Outubro deve ser diferente e final de ano vamos fechar com saldo positivo na empregabilidade”, garante Scorsatto.

Emprega RS

Na próxima sexta-feira, 10, ocorre em mais de 150 cidades gaúchas, o Emprega RS. “Em Porto Alegre, serão disponibilizadas mais de 2 mil vagas e mais de 12 mil em todo o estado”, ressalta.

Em Lajeado, o feirão de empregos vai ocorrer no Ginásio Nelson Francisco Brancher (Claudião) Parque dos Dick, na Rua Roberto Stahlschmidt – bairro Moinhos, das 9h às 16h.

Para Scorsatto, o papel da FGTAS Sine é aproximar o empregador do empregado para que as pessoas possam através do seu emprego resgatar a sua dignidade, ter o seu salário e, assim, manter a sua família para que possam voltar a sonhar com dias melhores.

“Algumas empresas mudaram as suas regras de contratação, as exigências de empregabilidade tem sido bem flexíveis pelo setor empregador e há uma possibilidade enorme da pessoa ir para o mercado de trabalho de forma mais rápida”, completa.

Assista a entrevista na íntegra

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