“Tem que estar sempre aprendendo para não ficar para trás”

ESTRELA

“Tem que estar sempre aprendendo para não ficar para trás”

Adminstrador da empresa Azata Vendas Online, Eduardo Bonfandini participou do programa O Meu Negócio, da rádio A Hora 102.9, e fala sobre os desafios de trabalhar com a internet

“Tem que estar sempre aprendendo para não ficar para trás”
Eduardo Bonfandini apresenta trajetória de exemplos familiares e dedicação profissional no ramo da programação. (Foto: Deivid Tirp)
Estrela

O programador e empresário Eduardo Bonfandini aprendeu a vender com o pai e o incentivo para se especializar veio da mãe. Morador de Estrela, ele administra a Azata Vendas Online, responsável por sites e vendas por meio de plataformas de empresas de qualquer segmento, e tem na família, o maior exemplo.

Em participação no programa O Meu Negócio, da rádio A Hora 102.9, comandado pelo apresentador e comunicador Rogério Wink, na segunda-feira, 30, Bonfandini conta que aprendeu a programar sozinho aos 13 anos. Na época, comprou o primeiro computador e gostava de jogar online. Além da brincadeira, também queria aprender a modificar os jogos e começou a estudar com o auxílio de livros sobre o assunto. Mesmo com os anos dedicados a aprender, a área ainda era nova e não tinha muitas oportunidades de emprego no setor.

Assim, foi trabalhar com o pai, em uma empresa de materiais esportivos, ainda jovem. Até que, aos 24, quis fazer faculdade na área da programação, e contou com a ajuda da mãe que, algumas vezes, deixou de pagar as próprias contas para juntar dinheiro e pagar as mensalidades do filho. Logo nos primeiros meses na Univates, Bonfandini conseguiu um estágio e, mais tarde, foi contratado por uma empresa na área.

Depois de passar por algumas experiências profissionais, quis se aventurar nos negócios e iniciar um projeto próprio, primeiro, como freelancer. Então conquistou clientes. Entre eles, a Run More que, inclusive, foi onde trabalhou por algum tempo também, até voltar a se dedicar à empresa própria.

Hoje, além de administrar a Azata, também auxilia no curso Crie-TI da Univates, que busca formar programadores capacitados e prontos para o mercado de trabalho. A iniciativa tem duração de um ano e também busca atender uma demanda por mão de obra no setor.

Nos planos dele, ainda como hobby, está a finalização de um jogo digital, em homenagem aos fliperamas, com lutas na rua. O produto deve ser lançado no ano que vem.

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Entrevista – Eduardo Bonfandini • administrador da Azata Vendas Online

“A ideia é facilitar para o cliente”

O que não muda ao longo dos anos na tua área de atuação?

Uma coisa que não muda é que tu tem que estudar o tempo todo. Tu olhou para o lado e tem cinco tecnologias novas, que tu não faz ideia que existem, tem que estar sempre aprendendo alguma coisa nova para não ficar para trás. E isso impacta diretamente nos negócios, porque tem softwares que resolvem de uma forma melhor, mais barata, mais rápida um problema. É um desafio, tu tem que gostar muito de estudar e, graças a Deus, meu hobby é estudar programação. Tanto que gostaria de ter mais tempo para estudar, aprender mais e fazer mais.

Em que cenário nasceu a Azata?

A Azata na verdade é uma empresa de segunda tentativa. Trabalhei um tempo em outra empresa, foi meu primeiro emprego de programação. Fiquei uns cinco anos e depois passei por outras empresas. E daí pensei: ‘cara, se eles conseguem ganhar dinheiro com isso, eu consigo também, tem espaço no mercado’. E daí comecei a me arriscar.

De onde vem o nome Azata?

Queria uma marca. Não ser só o Eduardo trabalhando. Pensei num nome curto para a internet, e que fosse fácil de localizar. Fiquei um tempo procurando nomes curtos que tinham um domínio livre e acabou que esse se tornou um dos mais sonoros e fáceis. Uma palavra inventada. Isso é legal porque ela não existe, não concorro com outras marcas parecidas. Foi pensado para ser único na internet.

Para montar um negócio como esse é preciso logística, estoque, como organizar isso?

É um desafio. Cada caso é diferente, mas hoje temos parcerias para trabalhar isso. Como um sistema de notas, de estoque. Temos integração com todo mundo. O meu cliente, por exemplo, não precisa cadastrar o produto duas vezes. Ele tem o estoque, só aperta um botão, os produtos vêm automáticos, vem a nota, avisamos o cliente, fazemos o rastreio da mercadoria. Tudo automatizado. Num único site, temos canais diferentes. O site é o cerne de tudo, porque a venda é feita por ali e aí tem os desafios de tudo. Hoje, para colocar um projeto no ar, leva mais ou menos 90 dias. Mas são várias questões, como a logística, parceria com transportadora, às vezes passamos dias de conversas e reuniões só para discutir a transportadora, ou formas diferentes de pagamento. Entendemos que para funcionar, precisamos acompanhar o cliente, tanto no processo de criação quanto depois. É muito legal ver uma empresa da região fazer a primeira venda para fora do estado. Isso tira a limitação da região, a fronteira.

Como faz essa integração com o outros canais, por exemplo Whatsapp, aplicativos?

Modéstia à parte, somos bons nessa parte de integração. A gente manda produtos para o Mercado Livre de forma automática, para o Magazine Luiza. Estamos finalizando uma integração com o Whatsapp. Estamos integrando o produto dos clientes pelo Whatsapp. Já percebemos que os clientes que tem um canal de Whatsapp com alguém atendendo durante o dia são os que mais vendem.

Como é a Inteligência Artificial nesta operação?

Essa ferramenta é muito interessante. A gente já usa algumas coisas há um tempo, sugestão de produtos relacionados, temos alguns ensaios na ferramenta, e tem mais ou menos dois ou três projetos em andamento. Um para criar a descrição do produto, de forma automatizada. Outra de tirar o fundo da imagem, quero colocar isso na minha plataforma. A nossa ideia é facilitar para o cliente, resolver o problema na hora.

 

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