Halloween brasileiro

Opinião

Bibiana Faleiro

Bibiana Faleiro

Jornalista

Colunista do Caderno Você

Halloween brasileiro

Tradições. Esta não é a primeira vez que falamos disso por aqui. Mas sempre voltamos porque elas, apesar de serem associadas a algo duradouro, passado de geração para geração, mudam a todo momento.

Neste fim de semana, muitas celebrações de Halloween, que tem a data oficial no dia 31 de outubro, tomam forma. O Dia das Bruxas começou a ganhar espaço no país por meio das escolas de inglês. E, hoje, as famílias se reúnem para alegrar as crianças e distribuir doces ou receber travessuras.

Lembro que quando eu era crianças, algumas dessas celebrações já eram feitas. Mas foi nos últimos anos que a festividade ganhou tamanho e, pela grandeza do que é preparado por aqui, se perpetua como uma nova tradição.

Mesmo que não tenha sido criada dentro da nossa cultura, o nosso Halloween já carrega alguns dos nosso traços, até mesmo pelos personagens brasileiros. Entrevistado nesta semana para a reportagem central do caderno, o sociólogo César Goes descreve bem esse fenônemo.

O Dia das Bruxas é também o Dia do Saci Pererê e ele destaca que o nosso folclore se mistura a essa tradição de se fantasiar e sair pelas ruas festejando. Desta forma, a cultura brasileira modifica os costumes que vieram com a globalização. E, ano após ano, é possível que a gente veja pelos desfiles de Halloween, o Curupira, a Mula sem cabeça e até mesmo a Cuca.

São personagens que talvez as nossas crianças de hoje não conhecem tão bem. Mas que também estão aí para serem explorados. E isso cabe, mais uma vez, a nós. Eu também torço para que a data se consolide, que tenhamos mais um motivo de festa, e que os nossos personagens ganhem vida pelas ruas nos próximos Halloweens.

Boa leitura!

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