Uma oportunidade de ser voluntário na Alemanha é oferecida pelo programa AFS Intercultura, ONG internacional que possibilita diferentes modalidades de intercâmbio. O edital aberto é para oito bolsas parciais de um ano. Para se inscrever, é preciso ter entre 18 e 27 anos, e o desejo de fazer trabalho voluntário. Os embarques para as terras alemãs são em julho e agosto de 2024, com duração de um ano.
Coordenadora do programa em Lajeado, Raquel Barriatto destaca que o comitê AFS na cidade abre a seleção para o trabalho voluntário na Alemanha todos os anos. A instituição é parceira do governo alemão desde 2015.
Entre as atividades desenvolvidas, estão o auxílio de professores e alunos em escolas e creches, trabalhos voltados à conservação de fazendas ecológicas e parques nacionais, assim como o trabalho com idosos ou pessoas com deficiência.
Oportunidades
As inscrições para concorrer às bolsas vão até 12 de novembro de 2023, de forma gratuita. Nesta fase, os candidatos deverão preencher todos os campos do formulário online, enviar uma carta motivacional em português e um vídeo em alemão.
“O aprendizado intercultural e o aperfeiçoamento do idioma alemão são as grandes vantagens dessa experiência”, diz Raquel. A instituição também tem disponíveis programas escolares anuais e semestrais, programas de intercâmbio de férias de curta duração e programas de intercâmbios para adultos, com cursos de idiomas.
Os candidatos podem entrar em contato com Raquel para tirar dúvidas. Mais informações podem ser conferidas pelo e-mail comite.lajeado@afs.org ou telefone/whatsapp (51) 98140-5019. Uma vez selecionados, o custo será de cerca de 2 mil euros, mais o processo de visto.
Mudança de vida
Morador de Lajeado, Lucas Becker Delwing, 27, participou da bolsa em outras edições. Ele viajou entre agosto de 2018 e agosto de 2019. O primeiro mês foi em Hamburgo. Os outros 11 meses em Munique.
Ele conta que o primeiro passo é se inscrever no processo seletivo por meio da AFS. “É um intercâmbio de trabalho voluntário. Então eu lembro que foi preciso mandar um vídeo de apresentação, currículo no modelo europeu e os certificados de cursos do idioma alemão”.
Quando foi selecionado, teve que arcar com uma porcentagem pequena dos custos. O restante foi pago por meio da bolsa parcial. “Chegando lá, eu recebia moradia, alimentação e um salário em euros, que eram fornecidos pelo local de trabalho por conta da bolsa”.
Delwing diz ter sido uma experiência importante para o desenvolvimento pessoal e amadurecimento. Na época, ele já morava sozinho. Mas conta que morar em outro país, com outra cultura e língua foi transformador.
“Estive novamente na Alemanha nas últimas férias e foi muito emocionante reencontrar amigos e colegas de trabalho, revisitar os locais onde morei, trabalhei e vivi tantas histórias”.