Guerra. A vitória do Hamas

Opinião

Filipe Faleiro

Filipe Faleiro

Jornalista

Guerra. A vitória do Hamas

A causa Palestina estava esquecida. Pelo menos desde 2014, quando houve a tentativa do ex-presidente americano, Barack Obama, em intermediar um acordo de paz. Assumiu que não poderia fazer algo relevante sobre o conflito e tirou o time de campo. Por tudo o que sabemos, Israel é um aliado importante dos EUA no Oriente Médio. Não valia a pena se indispor.

De lá para cá, o grupo extremista Hamas passou a governar Gaza. Alimentou o ódio dentro da população oprimida e orquestrou o ataque terrorista de 7 de outubro. Como resultado, mais de 1,4 mil mortos em território israelense.

Médicos fizeram uma manifestação pública em meio aos corpos.

De certo veio o contra-ataque. E a vingança chegou pesada e com força. Em meio ao confronto, o bombardeio do hospital palestino nessa terça-feira se tornou o estopim para algo maior. Se desenha uma nova aliança árabe. Países e populações que estavam em silêncio se ergueram. Estamos diante do risco de uma ofensiva muçulmana contra Israel. Tudo o que o Hamas queria.

A tempestade está formada e os ventos da guerra podem soprar tanto no Oriente quanto no Ocidente. Uma união contra Israel fará com que nações amigas também se mobilizem. O triste é que de toda a insanidade humana, sempre quem mais sofre são os inocentes.

Nem lá e nem cá

Temos de sair da dualidade. Não existe defesa para qualquer um dos lados. O Hamas quer levar sua doutrina para o mundo. Ataca as liberdades, oprime o próprio povo. Age pelo terrorismo e deseja, no seu âmago, o fim de todos “infiéis”. O que na verdade seria qualquer um que pensa diferente.

Israel, da ideia propagada pelo mundo como progressista, defensor dos direitos individuais, de inovação e tecnologia, também tem uma política dominadora, imperialista e ofensiva. Anexa territórios desde 1970. Invade localidades dos países vizinhos. Propaga o ódio com toda a imposição pela força que exerce em Gaza, na Cisjordânia, no Líbano e em outros país. Não existe bonzinhos nesta história toda. Não podemos esquecer, a guerra também é um modelo governamental. Para o bem e para o mal.

Evasão escolar

No RS, mais de 12% dos alunos do Ensino Médio desiste dos estudos antes de concluir a educação básica. É quase o dobro do percentual do país, de 7,5%. A evasão escolar é um problema complexo e que exige atenção imediata. Todos indicadores de ascensão social mostram que ela ocorre com mais facilidade de acordo com o grau de formação do indivíduo.

Nesta semana, o governo do Estado anunciou o programa Todo Jovem na Escola (TJE). Entre as medidas, alunos de baixa renda terão direito a uma bolsa de estudos. Esse estudante também terá uma poupança. Poderá sacar o dinheiro quando fizer 18 anos e tiver concluído o Ensino Médio.

Os críticos dizem: “é obrigação do jovem estudar. O aluno vai ser premiado apenas por fazer aquilo que deve fazer”. Desculpem, discordo, pois a maioria abandona os estudos pelo grau de urgência, da necessidade de ajudar o orçamento familiar.

A educação é uma ferramenta poderosa para a transformação da sociedade e do indivíduo. Ao investir na educação, estamos investindo no futuro do estado e do país.

Drops high tech

Conexão à internet: O ChatGPT agora rompe limitações do passado. Com a capacidade de pesquisar informações na web, ele pode fornecer respostas com base em fontes “atuais e autorizadas” por meio da função “Browse with Bing”. Este recurso está disponível para assinantes dos planos Plus e Enterprise, e em breve permitirá que os usuários busquem respostas até mesmo por meio de imagens. A data de disponibilidade para as versões grátis ainda não foi divulgada.

X/Twitter em queda. O tráfego na rede social de Elon Musk caiu 14% no site e 17,8% no app em setembro. Embora essa tendência tenha começado em 2022, a queda se intensificou. O lado bom é que o CEO da Starlink, dono do Twitter, cresceu em procura. Há 96% de aumento nos acessos ao perfil dele na rede social.

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