Segue na câmara o projeto que sugere a criação da guarda armada em Lajeado. Após reuniões com integrantes do governo e empresários, os vereadores aguardam que o Executivo encaminhe, de maneira detalhada, os custos com equipamentos e impacto financeiro devido à mudança de cargo dos agentes de trânsito para guardas municipais armados.
Na reunião das Comissões Permanentes desta segunda-feira, 16, o líder do governo na casa, Mozart Lopes, afirmou que o andamento da proposta depende da resposta ao pedido de informações feito há pelo menos duas semanas. “É um pedido justo, precisamos saber quanto será gasto com coletes, veículos, treinamento, armas e outras despesas”, analisa.
O projeto foi apresentado pelo governo municipal e tramita no Legislativo desde a metade de julho. Pela proposta, a guarda contaria com 48 agentes. A maioria deles seria remanejado do Departamento de Trânsito, que dispõe de 33 profissionais. A previsão é que as outras 15 vagas sejam preenchidas por meio de concurso público.
Conforme o Executivo, em entrevista ao Grupo A Hora no mês de agosto deste ano, o impacto anual com a criação da Guarda Armada será de R$ 1,5 milhão aos cofres públicos em 2024
O projeto divide opiniões na casa. Enquanto vereadores da base de governo defendem a matéria, ao menos dois integrantes da oposição já abriram votação contrária ao texto, caso de Lorival Silveira (PP) e Marquinhos Schefer (MDB).