“Nós somos o rosto da comunidade, isso exige responsabilidade”

ABRE ASPAS

“Nós somos o rosto da comunidade, isso exige responsabilidade”

Aos 20 anos, Tainá Eduarda Carvalho é a rainha de Santa Clara do Sul. Nascida na cidade das flores, encara com responsabilidade e entusiasmo a função na Corte. Para a Santa Flor, que inicia hoje, 11, Tainá destaca o novo espaço da feira e o olhar para o turismo e a inovação

“Nós somos o rosto da comunidade, isso exige responsabilidade”
arquivo pessoal
Santa Clara do Sul

Você morou fora de Santa Clara por anos, quando voltou para sua cidade natal?

Quando pequena, me mudei com a minha família para Dois Irmãos, por causa do trabalho do meu pai. Voltamos para cá em 2017. Eu sempre tive o sonho de ser professora e, em Estrela, existia a possibilidade de fazer magistério no IEEEM. Me formei lá. Mas tive a oportunidade de trabalhar com marketing e me encontrei nisso, hoje faço curso de Técnico em Publicidade.

Por que decidiu concorrer à rainha do município?

Lembro de quando eu era pequena e via as rainhas e princesas nas feiras da região, achava tudo tão bonito. Eu já tinha pensado na ideia de concorrer, tenho orgulho da minha cidade e é uma honra poder representá-la.

Como foi a noite da coroação?

Primeiro, eu nem acreditei. Lembro de escutar o nome das princesas e ficar feliz por elas. Pensei na hora: ‘Bah, o concurso foi um aprendizado. Fica para uma próxima’. Não acreditei quando chamaram meu nome. Lembro de olhar para a minha família e ver meu irmão chorando de alegria. Foi muito especial.

Como está sendo a experiência?

Muito boa. Gosto, em especial, dos relacionamentos, de conhecer novas pessoas. Um momento muito legal foi na semana passada, quando a Corte participou de um desfile pelas ruas da cidade. Os alunos de todas as escolas municipais participaram, com guarda-chuvas decorados, foi muito bonito. As crianças olhavam para nós admiradas, elogiavam o nosso vestido, uma graça.

O que representa para você ser rainha de Santa Clara?

Como soberanas, nós somos o rosto da comunidade, isso exige responsabilidade. O principal é representar o nosso povo, com simpatia e humildade. Passar os princípios do município e compartilhar as potencialidades. No concurso, tivemos que estudar bastante sobre Santa Clara, sua história, economia, cultura. A gente sempre brinca: ‘não é só ser bonita e querida’.

A Santa Flor inicia hoje. Como é fazer parte desse processo?

A Corte atua na divulgação da feira, conversamos com lideranças, participamos de eventos. Nunca tinha feito parte de algo assim, é cheio de novidades. Um ponto muito legal da Santa Flor deste ano é o local do evento, a Fumageira Broenstrup. Um espaço que fez parte da economia no passado e agora retorna como um Parque de Eventos.

Quais as novidades para este ano?

A feira está de cara nova e com um viés voltado para a inovação, com um olhar no turismo e na sustentabilidade – que é um pilar aqui do município. Um ponto muito interessante é a proposta de levar a feira para além do parque e integrar com a cidade. Vários empreendimentos gastronômicos e turísticos foram mapeados na cidade para que os visitantes possam conhecer um pouco mais sobre Santa Clara do Sul. Estamos bem animados.

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