A Maratona de Chicago, nos Estados Unidos, ficou marcada nesse fim de semana pela quebra do recorde mundial. O queniano Kelvin Kiptum completou os 42km 195m em 2h00min35s. A prova contou com um participante do Vale do Taquari. Moradora de Taquari, Karen Porto Bizarro, 46, viu de perto a conquista do atleta e era umas das 47 mil pessoas que participaram do evento.
Karen iniciou nas corridas em 2017, quando foi convidada pela sua personal Shirlei Klagenberg, porém, a primeira maratona foi em 2022, quando completou Porto Alegre. O mesmo se repetiu neste ano, quando conseguiu o índice para Boston.
Chicago foi sua primeira major, como são conhecidas as provas mais importantes do calendário. Para ela foi a prova mais emocionante que já participou. “As ruas estavam lotadas em todo o percurso, sentir aquela energia realmente deu muita força para os atletas.”
A prova foi concluída em 3h30min48seg, seu recorde pessoal. Segundo ela, o treinador Daniel programou a prova de cinco em cinco quilômetros. “Planejamos por tempo, a meta era fechar em 3h36min, mas senti que durante a prova poderia mais, deu tudo certo e no dia que teve a quebra do recorde pessoal, também quebrei o meu.”
Karen foi a 10734ª coloca geral entre os mais de 47 mil atletas que correram a prova. Entre as mulheres ficou na 2473ª colocação.
Agora se prepara para o próximo objetivo, em 15 de abril de 2024 participará da Maratona de Boston, nos Estados Unidos.
Recorde Mundial
O queniano Kelvin Kiptum, de 23 anos, quebrou o recorde mundial da maratona neste domingo, em Chicago, nos Estados Unidos, com o tempo de 2h00min35. Ele supera a marca anterior do compatriota Eliud Kipchoge por mais de 30 segundos. Kiptum foi campeão em Chicago 3min27 à frente do compatriota Benson Kipruto, enquanto o belga Bashir Abdi terminou em terceiro com 2h04min32. Essa foi apenas a terceira maratona que Kiptum correu na vida.
Saiba Mais
A Maratona de Chicago é uma das mais antigas do mundo. A primeira vez que foi disputada foi em 23 de setembro 1905, desde então só não foi realizada em 1987, por falta de patrocínios, e em 2020/21 por causa da pandemia. Esta é ainda a quinta das seis grandes maratonas que acontecem no ano (Chicago, Londres, Boston, Nova York, Berlim e Tóquio).