“Só de amor não se faz o futebol”

Opinião

Ezequiel Neitzke

Ezequiel Neitzke

Jornalista

Coluna esportiva

“Só de amor não se faz o futebol”

A frase do título deste artigo foi dita pelo presidente da Alaf, Alexandre Heisler, logo após a confirmação do rebaixamento da equipe para segunda divisão do Gauchão de Futsal. Ele tem toda a razão. O amor pelo esporte é fundamental, mas não é suficiente para manter um clube competitivo e viável. O futebol moderno exige muito mais do que paixão. Requer profissionalismo, recursos financeiros e uma estrutura sólida.

Durante toda a temporada a Alaf optou por treinar com menor frequência, limitando a apenas um turno durante uma semana. Isso, por sua vez, teve um impacto significativo no entrosamento dos jogadores em quadra e também nos resultados. Fora de quadra, o saldo foi positivo, pois o clube não aumentou as divididas e ainda conseguiu sanar algumas delas.

Nos próximos meses, o clube enfrentará um dilema, onde a concessão de apoio financeiro e melhorias na estrutura são cruciais. Sem esses elementos, a sobrevivência do tempo profissional está ameaçada.

É hora de todos os envolvidos, desde a diretoria até os torcedores apaixonados, refletirem sobre o caminho a seguir. É hora de buscar parcerias, investidores e recursos para profissionalizar o clube. O futebol é um esporte apaixonante, mas também é um negócio que exige planejamento sólido e sustentabilidade.

Acredito que a Alaf seguirá firme e forte no futsal e logo logo estará de volta para primeira divisão.

Gente que faz

No domingo que passou ocorreu a Santiago 24h, maior prova de inclusão no Rio Grande do Sul. Além da tradicional corrida e caminhada, o evento contou com a categoria handbike, caminhada e corrida para deficientes visuais e a caminhada da inclusão. Juliano Santiago, Geronimo Lagunde e toda equipe de colaboradores estão de parabéns pelo evento e a tendência é de crescimento ainda maior no próximo ano.

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