Educar para além dos muros escolares é mostrar aos estudantes tudo que a vida oferece – para o bem e para o mal. O Colégio Martin Luther, por exemplo, entende a importância deste preparo. Fundado em Estrela, em 1904, como escola paroquial, tinha o propósito educar filhos de trabalhadores alemães e a comunidade da época.
Segundo o diretor Luciano Egewarth, que assumiu o cargo em 2022, as primeiras turmas eram compostas por sete alunos e o colégio mantinha-se com a matrícula de no máximo 80 estudantes. “Desde a origem, o lema do colégio foi ensinar para que alunos aprendam para a vida. O colégio nasce de uma preocupação da comunidade luterana que queria oferecer aos filhos uma educação de qualidade”, explica.
Em 1949, foi fundada a Sociedade Evangélica Educacional de Estrela, mantenedora do colégio que começou a formatar uma estrutura robusta. A construção do prédio histórico do Martin Luther começou em 1952, com as escadas altas que o identifica até hoje.
Já na década de 1960, foi construído o internato e, em 1969, a estrutura passou a ser chamada de prédio júnior, acolhendo as primeiras turmas da educação básica. O ensino do Martin Luther hoje é composto por seis extensões: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Novo Ensino Médio, Projeto Pedagógico, Colégio Extracurricular e Cursos Técnicos. “A vida é densa e intensa depois da escola, por isso, proporcionamos atividades para aprender e empreender”, analisa Luciano.
Em 2022, a instituição começou a qualificar professores em novas tecnologias, em parceria com o Google. Hoje, os alunos estão certificados em fluência digital, assim como professores que estão se transformando em embaixadores em tecnologia. “Estamos desenvolvendo uma metodologia híbrida de ensino”, conta o diretor.
Formado em Letras e com mestrado em Gestão Escolar, por uma universidade da Alemanha, Luciano é ex-aluno do Colégio Martin Luther, onde teve a oportunidade de viajar ao país e aperfeiçoar a língua. Ele assumiu a direção do colégio depois de um longo período na Escola Humboldt em São Paulo.
“Estamos preparando alunos para um mundo em construção”, conclui o educador, que lidera a instituição com 503 alunos e mostra que ensinar é também um ato empreendedor.
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