Poucos dias antes de completar 15 anos de serviços prestados à sociedade de Muçum, a empresária Loirane Marchetti teve seu estabelecimento comercial invadido e destruído pela maior tragédia da história da cidade.
Segundo ela, o Kiosque da Praça completaria no último dia 26 de setembro, uma década e meia de existência e uma grande festa estava sendo organizada, mas devido ao ocorrido, o evento foi cancelado. Em entrevista à Rádio A Hora, Loirane falou da vontade de desistir, mas recebeu a força de familiares, funcionários e dos próprios clientes para seguir em frente.
“Não foi fácil ver o cenário de destruição. Perdemos tudo, todo kiosque foi consumido pela água que chegou até o teto. Mas com a ajuda dos funcionários e voluntários, o apoio que vinha de todos os lados, decidimos continuar”, conta.
Loirane, na tarde da segunda-feira, 4, quando percebeu o tempo fechando e uma chuva fora do normal se formando, alertou o esposo e filho para que se deslocassem até a praça e abrissem as portas e janelas do estabelecimento para evitar maiores prejuízos. “Quando chegaram, a água já tomava conta do local e só deu tempo de abrir as portas, não deu pra salvar nada”, lembra.
A empresária disse ainda que 12 dias após tragédia, conseguiram retomar as atividades. “O movimento está bom. Temos voluntários ainda na cidade e buscam refeições com a gente. A retomada do Trem dos Vales também está garantindo movimento. Aos poucos vamos recomeçando”.
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