Estudo aponta mais de 240 moradias instáveis

ARROIO DO MEIO

Estudo aponta mais de 240 moradias instáveis

Vistorias nos bairros atingidos ainda ocorrem. Na cidade mais de 900 imóveis foram atingidos pela água

Estudo aponta mais de 240 moradias instáveis
Imóveis situados na rua Campos Sales foram os mais atingidos. A força da água destruiu moradias e alguns estabelecimentos comerciais / Crédito: Gabriel Santos
Arroio do Meio

Um levantamento preliminar realizado pela Secretaria de Planejamento revelou a condenação de 245 imóveis em Arroio do Meio. A maioria desses imóveis está localizada nos bairros Navegantes e Tiradentes. Os números foram compilados com a ajuda de voluntários da Univates e Unisinos, bem como do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RS).

Além disso, outros 900 imóveis foram afetados e inundados durante a recente cheia que atingiu a região. O secretário de Planejamento, Carlos Rafael Black, enfatiza que o levantamento e as vistorias ainda não foram concluídos, o que impede o fechamento dos dados. No entanto, o relatório preliminar destaca a magnitude das perdas enfrentadas pelas famílias de Arroio do Meio.

Para atender às necessidades emergenciais, o governo municipal lançou o programa de Aluguel Social, oferecendo auxílio financeiro que varia de R$ 400 a R$ 800 para as famílias afetadas pela enchente. O período do incentivo é de seis meses e pode ser prorrogado em até dois anos, conforme necessidade. Até o momento, aproximadamente 125 famílias já protocolaram seus requerimentos para receber esse benefício.

Em colaboração com o governo estadual e federal, está sendo buscada uma solução definitiva para o problema habitacional. Isso inclui a encomenda de um novo estudo para avaliar cotas e a suspensão de projetos que seriam construídos abaixo dos 36 metros (cota atual). Além disso, a secretaria aguarda a aprovação do Estado e do governo federal para adquirir lotes sociais e construir moradias definitivas.

Uma outra possibilidade em discussão é a construção de 40 moradias provisórias de 18 metros quadrados em parceria com o estado e o Sinduscon-RS. Durante a semana, houve especulações de áreas no bairro Novo Horizonte.

Para acomodar temporariamente as famílias desalojadas, o governo trabalha em conjunto com empresas locais para adquirir 25 contêineres de 15 metros quadrados cada um, equipados com cozinha, banheiro e quarto. A fabricação dos espaços é realizada por uma empresa de Mato Leitão.

Desalojados

A Defesa Civil estima que cerca de 84 pessoas permanecem desalojadas, com aproximadamente 20 delas alojadas no ginásio do Sete de Setembro, no bairro São Caetano. O restante está em barracas montadas pelo Exército na quadra da Escola Construindo o Saber e em outras dependências, como o imóvel do Abrigo de Menores (AMAM). A alimentação para essas famílias é fornecida pelo município.

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