Portas e janelas devem ser bonitas, mas principalmente seguras e duráveis, já que serão utilizadas por muitos anos. O que Everton Luis Luersen, das Esquadrias Baiana, observou ao entrar no negócio da família, fundado em 1978, na cidade de Teutônia, é que a atenção aos detalhes era uma janela de oportunidade que poderia ser aproveitada.
A história da empresa começou há 45 anos, com Décio, pai de Everton, e três sócios. Juntos, eles fabricavam esquadrias de madeiras. Originalmente, seis funcionários tocavam a produção de forma artesanal. “O pai comprava madeira nobre e fazia a secagem natural”, recorda Everton.
Formado em Técnicas Agrícolas, ele estava se preparando para estagiar em uma fazenda quando, aos 17 anos, o pai o impediu de embarcar na viagem e o incentivou a se juntar ao negócio. Assim, ele ingressou no almoxarifado e participou de todas as etapas do processo.
Em 1997, a empresa foi transferida para a RS-453, às margens da rodovia, em decorrência da necessidade de maior espaço físico. Esse movimento foi essencial para o aumento de produtividade. “Foi o ano em que investimos em máquinas italianas, para agilizar a fabricação”, lembra Everton.
Em 2009, a empresa passou a fabricar perfis em PVC e firmou parceria com uma indústria alemã. Com máquinas da Itália e da Alemanha, trabalhando nos setores de madeira e PVC, a Esquadrias Baiana conseguiu evoluir de uma forma sólida, ampliando a presença no mercado gaúcho e de Santa Catarina.
Em 2020, a empresa foi dividida em duas frentes, com a abertura da marca PVC Baiana, amparada pela marca-mãe, Esquadrias Baianas. Hoje, as indústrias estão automatizadas, produzindo de modo rápido e eficaz para atender o mercado. No mesmo ano, seu filho Arthur começou a trilhar os mesmos passos e é a terceira geração da empresa. “Considero muito importante ele viver todas as etapas para o futuro dele na empresa”, destaca Everton.
Enquanto isso, o investimento na fabricação de esquadrias de PVC se provou uma estratégia assertiva, por ser eficiente e resistente. Apesar das inovações, Éverton busca o contato pessoal na hora de humanizar o atendimento. “Eu acredito no olho no olho para transmitir credibilidade e fechar negócios”, observa o empreendedor.
A Esquadrias Baiana é uma empresa familiar que concede um legado de conhecimento no ramo de esquadrias. “Quero deixar ao meu filho o que meu pai me deixou: experiência” conclui Everton, um exemplo de como, num mercado tão diverso, é preciso buscar soluções inovadoras para sustentar uma jornada empreendedora.
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